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Variedades

Santo Amaro do Maranhão: um presente de Deus

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Em outubro de 2001 entrava no ar uma das mais laureada novelas produzidas pela TV brasileira. “O Clone”, de Glória Perez (direção geral de Jayme Monjardim), conta a estória de amor de Lucas e Jade e a experiência bem sucedida do geneticista Albiere em produzir um clone desse mesmo Lucas para recriar seu irmão gêmeo Diogo, afilhado do cientista e amado por ele como um filho, morto que fora em uma queda de helicóptero. Em uma passagem marcante da novela, já em sua segunda fase, Albiere revê o clone Leo nos Lençóis Maranhenses, tendo a embalar a sequência de imagens a excelente música de Marcus Viana, “Sob o Sol”, interpretada por Malu Aires.

Mesmo sabendo que a gravação havia sido em Barreirinhas (se não conseguirem visualizar o vídeo por restrições autorais basta digitar no YouTube “Albiere vê Leo”), não tive como não relembrar a inesquecível cena. Estava eu no banco traseiro de uma Toyota prata 2001 dirigida pelo Tomé, o conhecido Bazola, tendo como guia o competente Diego quando, olhando as pegadas de pessoas e carros sendo recobertas pelo movimento constante da areia que forma as incontáveis dunas do parque dos Lençóis Maranhenses, me veio à mente a imagem e a música que fala da criação de Deus.

Sim, não tenho a menor dúvida de que essa maravilha é obra e presente de Deus. Sob o Sol e a luz se contempla até perder de vista esse tesouro do Maranhão. São quilômetros de dunas que formam as paredes das piscinas de água doce que se formam ano a ano com a estação das chuvas. Águas de todas as cores que junto à areia branca e a vegetação nativa formam um indescritível cenário. Que me perdoem aqueles que atribuem às belezas naturais de seus Estados o epíteto de paraíso. Senhores, o paraíso é aqui e foi batizado com o nome de Santo Amaro do Maranhão. A humildade da Sede do Município não desmerece o local. As confortáveis pousadas, como a Isabella, Rancho das Dunas, Rio Alegre e Solar das Gaivotas garantem uma estada agradável para os visitantes e o recentemente inaugurado Dunas Bistrô, do Mauro, uma viagem gastronômica em um ambiente aconchegante, sofisticado e de muito bom gosto.

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Nas pousadas ou agências de viagem você contrata os passeios para o parque, os quais são realizados pela cooperativa local de toyoteiros e guias. Apesar de serem inúmeras, apenas algumas piscinas possuem autorização do ICMBIO, Instituto Federal que protege e gerencia o parque, para visitação. Assim, em um dia você conhece a Lagoa da andorinha, gaivota e da Serra.

 

No dia seguinte você se lança em um passeio de um dia inteiro até o povoado Betânia, aonde se chega de barco pelo Rio Alegre e degusta um delicioso almoço. Após um merecido descanso em uma preguiçosa rede oferecida no local, começa a jornada de retorno com parada em outras maravilhosas lagoas até chegar ao alto de uma das dunas para assistir ao inesquecível por do sol.

 

Existem outros passeios mais distantes, bem como o passeio a pé por todo o Parque dos Lençóis, contudo não tenho mais o espírito esportivo de outrora nem o preparo físico para me lançar nessa jornada. Já estive antes incontáveis vezes em Barreirinhas, bem como já estive em Paulino Neves, Tutóia e Araioses, aonde visitei o Delta das Américas. Já escrevi antes sobre Santo Amaro, mas somente agora, depois de passear pelas dunas, rio e lagoas é que posso afirmar que realmente conheço os Lençóis Maranhenses. Espero que a futura Governadora do Maranhão recrie e  reestruture com orçamento a Secretaria de Turismo do Estado do Maranhão para que esse paraíso se torne conhecido e seja dividido com o mundo.

Venham conhecer também. Vocês não irão se arrepender. Tenho certeza que sentirão, como eu senti, que tudo isso é um presente de Deus que se renova a cada minuto com o silencioso deslocamento da areia conduzida pelo vento.

2 Comments

2 Comments

  1. Itamary

    7 de agosto de 2018 at 17:37

    Engraçado minha neta sempre fala “Barreirinhas é um presente de Deus que meu avô me deu” fiz logo a relação do texto com o que ela sempre fala.
    Concordo com a referência sobre Santo Amaro, que também faz parte do Lençois.

  2. Sebastião Santos Silva da Bahia

    9 de março de 2021 at 10:40

    OS LENÇÓIS MARANHENSES

    O Brasil é bonito demais,
    encanta o mundo inteiro!
    Cada canto tem seu encanto,
    da natureza e do brasileiro.

    Os Lençóis Maranhenses
    são únicos em todo o mundo!
    Sua duna é branca como neve,
    lembrando o polo por segundo.

    Esse deserto é bem peculiar,
    é o único salpicado de lagoa
    com água azul ou esverdeada,
    pra adentrar sem uso de canoa.

    É uma paisagem deslumbrante,
    ao ver tanta água doce feito mel
    e maretas de areia como açúcar,
    nesse paraíso criado com pincel.

    Autor: Sebastião Santos Silva da Bahia

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Homenagem

UM SILENCIOSO “EU TE AMO”

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O livro sagrado registra as sete alianças de Deus com a humanidade. Foram elas a Aliança com Adão, com Noé, com Abraão, com Moisés, com Davi, com o povo de Israel e a aliança através de seu filho Jesus. Para Adão e Eva Deus deu o paraíso e tudo o que nele se encontrava, só não poderiam comer da árvore do bem e do mal. Após ver em que os homens haviam se transformado e o pecado em suas ações, Deus mandou o dilúvio para por fim a tudo de ruim que havia na terra, salvando, contudo, Noé, seus familiares e um casal de cada animal existente. Deu-lhe uma segunda chance e determinou que Noé e sua família voltassem a povoar a terra, firmando com ele a aliança de que nunca mais um dilúvio ceifaria todas as vidas da terra e deu aos homens o arco-íris para lembrar a todos do afirmado. Com Abraão firmou o pacto de que lhe daria um filho, Isaac, de quem descenderia Jacó e de seus filhos Israel. Abençoou o outro filho que tivera com Agar, a serva de Sarah, Ismael, dele descendendo os demais Árabes, contudo a aliança foi firmada em torno de Isaac, que seria o pai do povo escolhido por Deus. Para tanto toda criança do sexo masculino deveria ser circuncidado até completar oito anos de idade. Com Moisés e o Povo de Israel firmou a aliança de dar-lhes as duas tábuas com os dez mandamentos e que o conhecimento sobre Deus deveria ser mantido até que se concretizasse a aliança de Deus com Abraão de que de sua descendência em Isaac sairia o povo de Deus, Israel, e o Messias. Esta é conhecida como A ANTIGA ALIANÇA.Com Davi pactuou que o seu trono seria para sempre e que de sua linhagem (era da mesma descendência de Abraão, de Isaac e de Jacó) viria o Messias (reafirmação da de Abraão). A sétima foi a aliança através de seu filho Jesus.
Está escrito que desde Abraão Deus enviaria um Messias, a quem caberia a salvação do mundo. Jesus nasceu para que fosse cumprida a promessa de Deus. Ao longo dos anos e com o julgo Romano, o povo clamava pela vinda do Messias, haja vista que o sofrimento era grande. Moisés havia retirado o povo Hebreu da escravidão no Egito, mas nunca chegou à terra prometida porque havia desagradado ao Senhor. Coube a Josué, seu sucessor, conduzir o povo à terra de onde emanava leite e mel. Anos se passaram até que se chegasse ao tempo de um certo Galileu.

Nada foi por acaso. Jesus nasceu de uma virgem concebida sem pecado e desde jovem mostrou-se um prodígio a atrair a atenção de todos. Seu ministério, contudo, foi iniciado após sua passagem pelo deserto. Somente então, após ser batizado por João Batista, começou sua caminhada de pregação e milagres. Chegou a Jerusalém na Páscoa cristã, quando se comemorava o fim do cativeiro do Egito e adentrou a cidade, consoante estava escrito, montado em um jumento, para demonstrar humildade. Despertou ciúmes e temor nos religiosos da época, notadamente após ressuscitar seu amigo Lázaro. Até o momento de sua entrada triunfal na cidade sagrada, restringiu-se a divulgar a palavra de Deus e semear o amor.

Os desígnios de Deus foram cumpridos à risca. Da traição por Judas (ou seria um ato instrumental?) à negação por Pedro, tudo se cumpriu como havia sido dito. Contudo, o que mais chama a atenção na Paixão de Cristo, antes da crucificação e ressurreição, é a sétima aliança proclamada na quinta-feira da paixão durante a Santa Ceia quando, modificando o simbologismo do pão e do vinho, Jesus os toma em suas mãos e os dá a seus discípulos dizendo: Tomai e comei. Este é o meu corpo que é entregue por vós. Tomai e bebei. Este é o meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança que é dado por vós pela remissão dos pecados. Fazei isso em memória de mim.

Preso e torturado para que de sua dor e sangue se cumprisse a libertação, foi crucificado entre ladrões para dar mostras de que o puro não se mistura mesmo estando no meio do mau e que se tiver fé e crer, ainda que na morte, é possível encontrar a salvação. Ele ressuscitou ao terceiro dia consoante estava previsto nas escrituras, deixando no mundo o histórico de amor ao próximo e que se você acreditar em Deus e que arrependido o procure, suas preces serão atendidas.

Na sexta-feira da paixão, muitas famílias se reúnem para agradecer ao sacrifício do Cordeiro de Deus e para reafirmar obediência as suas leis. Quanto aos ovos de chocolate, são distribuídos na sexta-feira para serem consumidos no domingo, quando o cálice amargo da dor é substituído pela alegria, doçura e comemoração da ressurreição.

Jesus Cristo vive entre nós. No silêncio dos pensamentos, na alegria dos momentos felizes de reunião com amigos, familiares e até mesmo na dor da solidão. Quando estiver precisando de força para continuar lutando, volta os olhos para o passado e enxerga na paixão a solução dos teus problemas. Ele morreu pela remissão dos pecados e sem dizer uma única palavra, disse o maior e mais eloquente “Eu Te Amo” da história. Lembra-te de que, se tiverdes fé, ainda que embaixo de uma pedra, lá ele estará para te levantar, ainda que o mundo te fizer cair.

FELIZ PÁSCOA.

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Homenagem

DESISTIR? JAMAIS.

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Eu estava chegando aos 15 anos de idade quando, caminhando pela rua grande em São Luís do Maranhão, juntamente com meu amigo Sandro Suzart dos Santos, recebi um panfleto que fazia propaganda da Escola Preparatória de Cadetes do Ar-EPCAR. Ficamos alucinados com a perspectiva de nos tornarmos pilotos de caça da aeronáutica.
Adolescentes que éramos, forjando nosso caráter e definindo rumos de futuro, imaginamos ser aquele um grande caminho a seguir, o que foi potencializado pela informação, trazida por Sandro, de que estava sendo gravado um filme sobre pilotos de caça e que seria lançado em breve. Era TOP GUN: Ases Indomáveis. Estrelado por Tom Cruise (Maverick) e Kelly Mcgillis (Charlie), tinha no elenco ainda, dentre outros, Val Kilmer (Ice Man). Foi um estrondo. Aquele filme marcou a nossa adolescência, notadamente por mostrar que, mesmo vivenciando o maior infortúnio, é possível dar a volta por cima e mostrar o seu valor.

Não prestei o seletivo para a EPCAR. O Futebol de Salão me apontou outro norte e minha inclinação por defender quem precisava fez de mim advogado. Diferente de mim, Sandro seguiu a carreira militar. Não se tornou piloto, mas mecânico de jatos da aeronáutica. Morou fora muitos anos e quando desejou retornar, acabei por ajudá-lo, juntamente com nosso amigo Clóvis Fecury. Ele acabou por se aposentar ainda jovem e decidiu fazer o curso de Direito, sendo hoje advogado como eu.
Lembrei de tudo isso hoje quando assistia, pela décima quinta vez, TOP GUN: Maverick. O filme conta a história de um aviador naval que, mesmo sendo uma lenda, encontra oposição na Marinha e, não fosse a proteção do seu amigo Ice Man (Val Kilmer), então Comandante da Esquadra do Pacífico, já teria sido impedido de voar. Eis o quanto é importante ter um amigo para lhe estender a mão. Chamado a treinar pilotos para uma missão dificílima, acaba por liderá-los e completando a tarefa. No elenco, como seu par romântico, está a belíssima Jennifer Connelly, a qual conheci como atriz em “Uma mente brilhante”. Maverick fez os aeronautas acreditarem que era possível completar a missão com êxito e voltar para casa em segurança. Desistir nunca foi uma opção.

Próximo de completar cinquenta e quatro anos, decidi completar o Curso de Mestrado Profissional em Direito e Afirmação de Vulneráveis da Universidade Ceuma. Fui o primeiro professor do quadro de professores a acreditar, cursar e completar o curso. Quase desisti. Incontáveis problemas de saúde quase me fizeram abandonar. Contudo, mesmo já não sendo nenhum menino, encontrei forças para completar o curso. No dia da defesa da minha dissertação, um momento singular da minha vida, lá estava ele, meu amigo do Colégio Dom Bosco do Maranhão, Sandro Suzart dos Santos.
Não nos tornamos pilotos de caça. Quis o destino que nos tornássemos advogados. Espero que ele faça o mestrado também. De tudo uma certeza: jovens ou de alguma idade, o importante é acreditar no sonho. Se no filme desistir não era opção, aqui não é e nunca será. Temos no corpo a fibra do lutador e na mente a certeza de que é possível vencer. Espero estar ao seu lado na sua próxima vitória, meu amigo, assim como você esteve na minha.

Muito obrigado pela amizade sincera, de trinta e cinco anos, ou mais. Acreditar sempre. Desistir? jamais.

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Variedades

JÁ NÃO SOMOS MAIS UM PAR

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Pearl Harbor é um filme de 2001 que narra o massacre Japonês à base naval americana do pacífico localizada no Havai e a reação dos Estados Unidos através do Ataque Doolittle. O filme é ambientado em meio ao triângulo amoroso que envolve Rafe (Ben Affleck), Danny (Josh Hartnett) e Evelyn (Kate Beckinsale). Esse é um dos grandes sucessos de Jerry Bruckheimer (Produção) e Michael Bay (Direção). A trama é embalada por muitas músicas, entretanto nenhuma lhe cairia tão bem quanto You’ve lost that lovin’feelin, na interpretação de Bill Medley. A letra fala da perda da paixão no relacionamento, de não fechar os olhos ao beijar, de não ter ternura no toque dos dedos, em que pese o amor avassalador de Rafe e Evelyn antes dele ser dado como morto. Se aplicaria ao retorno dele, quando então ela já se encontrava namorando seu amigo/irmão Danny.

Essa mesma canção foi destaque no filme TOP GUN: Ases Indomáveis. É a música que Maverick (Tom Cruise) canta no bar para Charlie (Kelly Mcgillis). Contudo, a interpretação que a tornou famosa foi do Rei do rock Elvis Presley. Para quem não sabe, as baladas foram um diferencial na carreira de Elvis.
Always on my mind ganhou o mundo como a música de encerramento do especial Elvis e eu, em que pese tenha sido gravada inicialmente por Willy Nelson. Por conter uma letra que remeteria ao relacionamento de Elvis com sua esposa Priscila, em que ele não teria lhe tratado como deveria, nem lhe amado como poderia, em que o tempo não haveria permitido, mas que mesmo assim ela não saia da sua mente, os fãs acreditaram que ele havia gravado a música como uma mensagem de arrependimento para ela.

 

Bridge Over Troubled Water é uma das mais famosas músicas do seu repertório e fala de um relacionamento findo em que ele afirma que quando você estiver aborrecida, se sentindo insignificante, quando estiver com os olhos cheios de lágrimas, eu as enxugarei. Pode contar comigo naqueles momentos difíceis em que não se encontra nenhum amigo, assim como uma ponte sobre águas turbulentas eu posso lhe amparar.

Elvis Presley era o ídolo musical da minha mãe.
No silêncio da madrugada, volto os olhos para o passado e em meio a lucubrações imagino Elvis interpretando um rasgado hino do coração partido que escutei na minha mocidade no programa de Fátima de Franco, nas madrugadas da Difusora FM. A música de César Nascimento narra a história de um casal que deixou de se amar. “Já não somos mais um par” descortina o fim do relacionamento dizendo:
“Por que assim
Como um eclipse
Nosso amor se dissipou
De madrugada na mesa de um botequim
Nem mais um copo
Peça a conta por favor
Até a luz do camarim já se apagou
As nossas vozes já não podem armonizar
Eu Raul Seixas e tu tiete de Mozart
Eu sei que é forte mas não somos mais um par “.

Quando a ficção se encontra com a realidade, resta a reflexão sobre a causa e o efeito. Sobre o motivo do fim ou a razão de um recomeço. Se restará de tudo uma boa recordação ou apenas o vazio da ausência irracional.

 

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