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Tutóia(MA): sol, belezas e sabores

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O vento não cessa. É fim de tarde e a brisa do mar invade o ambiente que lhe margeia. Olho pro horizonte distante e relembro, com alegria, momentos da minha vida e carreira que me deixaram com a sensação plena de realização que vivencio agora. Estou a trabalho em Tutóia (MA), de frente para o mar na Pousada Jagatá, local que merece o nome que tem: é um pouso do qual não se tem a menor vontade de sair. Na verdade, o desejo de todo o corpo é ali permanecer, entregue à sonoridade do mar, ao seu cheiro, ao bem estar proporcionado pelo ambiente e o bom atendimento da equipe capitaneada pelo Marcos Jagatá, um pernambucano Boa praça proprietário do lugar e por Samara, uma funcionária nota mil. A Jagatá esbanja conforto e não deixa nada a dever aos hotéis do litoral maranhense, sem contar com o delicioso e farto café matinal. Para almoço ou jantar, é possível se deliciar com os grelhados do restaurante vizinho Sarapó, o qual disponibiliza servir os pratos em suas agradáveis instalações (ótimas para fotografias panorâmicas) ou na própria Pousada.

 

 

Nos últimos anos, narrei com alegria infinita os encantos dos Lençóis Maranhenses e do Delta das Américas; de Santo Amaro do Maranhão a Araioses, passando com todo o destaque que merece por nossa querida Barreirinhas. Cheguei agora aquela que é a casa do camaratu ou camarão açú ou ainda camarão lagosta: o famoso camarão gigante de Tutóia. Um animal marinho cujo tamanho ultrapassa as minhas mãos de goleiro do passado e que em muito se assemelha ao camarão Gigante da Malásia, sendo que o nosso tem mais carne.

Tutóia surpreende por inúmeros fatores, sobressaindo a acolhida do povo tutoiense, as belezas naturais e a maravilhosa culinária. Chegar aqui, contudo, não foi nada fácil.

Com efeito, de uma programação que nos permitiria chegar às 21h, tivemos que nos submeter à realidade de sair às 19h de São Luís, o que nos levou a parar prematuramente para jantar no restaurante da Pousada Quebra Anzol de Morros, quase duas horas depois da nossa partida. Duras 1:30 de parada, para, em seguida, encontrar de frente a realidade imposta pelo nosso governo: crateras dignas do solo lunar nos aguardavam na estrada para Barreirinhas, a BR-402. Em alguns casos, chamar de buraco seria um elogio, haja vista o tamanho daqueles. Por pouco não sofri um acidente de grandes proporções. Para quem não sabe, a estrada para Barreirinhas é uma BR encavalada numa MA, o que faz do atual ocupante dos Leões co-responsável pela sua manutenção. É inadmissível um administrador desse quilate pretender ser candidato a Presidente da República se ele não consegue manter trafegável uma via de acesso turístico, gerando a insegurança em todos aqueles que pretendem conhecer os lençóis maranhenses.

Senhor Governador, quem vem aos lençóis e trafega por uma via como essa não volta e nem recomenda. O senhor, nesse pormenor, como governador é um excelente folião de carnaval. Remaneje parte dos 20 milhões que dizem ser hoje o orçamento da comunicação para recuperar essa estrada. Não gastará 50 mil. Converse com seus Secretários Rodrigo Lago e Catulézinho. Eles que não trafegam de helicóptero como o senhor certamente lhe certificarão da necessidade de um tapa-buracos emergencial para não perder de vez a estrada e a vida dos turistas. O turismo é uma das maiores fontes de receita para Estados e Municípios. Faz circular uma fortuna em dinheiro. Temos esses paraísos à disposição. É necessário cuidar bem deles e divulgar cada vez mais as suas existências para atrair recursos, mas para isso é preciso garantir o mínimo de infraestrutura. 

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Ainda bem que a beleza do lugar supera qualquer dificuldade.

Com tudo isso e mesmo após trafegar pela Barreirinhas/Paulino Neves, MA-315 inaugurada em janeiro de 2019 e que simplesmente não existe (São 38 km de puro buraco, lama, alagados, remendos e insegurança), não tem como não chegar nesse paraíso e não exclamar que Deus existe.

Chegamos quase mortos, mas em compensação tivemos uma excelente dormida e um delicioso café da manhã, o que nos garantiu a energia suficiente para explorar as maravilhas do lugar, para o que contamos com o prestimoso auxílio de Rangel,  um guia oriundo de Coelho Neto, ligado ao meu amigo Daniel Gedeon, e radicado em Tutóia a tempo suficiente para dizer-se apaixonado pelo lugar, tanto quanto pelos cavalos de vaquejada que constituem o seu lazer. Foi ele quem nos apresentou, após uma parada estratégica na Global Distribuidora de Bebidas para aquisição de víveres (cerveja, água e refrigerantes), em um passeio de Toyota, as praias da barra, arpoador, dos Félix ou moita verde, do amor e os pequenos lençóis, estes dois últimos  espaços maravilhosos para um banho de mar e para esquecer da vida num bronzeamento natural.

 

 

Seguimos para conhecer os pequenos lençóis após o banho de mar na praia do amor, não sem antes encostar, na passagem, no restaurante do Padinha para deixar encomendado o delicioso almoço com que saciaríamos a fome posteriormente. Topíssimo. Medida adotada, seguimos para nosso espetacular destino. Verdadeiramente impactante. Um oásis no meio de areias tão brancas. É impossível não se emocionar com a grandeza da obra de Deus. No local, a simplicidade e o carinho de nativos como Diego, popularmente conhecido como Dadinha, nos garantiu a certeza de que ainda existem pessoas puras no mundo. Dividiu conosco as tilápias que havia pescado e seu acampamento e ainda, com toda a gentileza do mundo, ainda nos presenteou com dois cocos que fez questão de apanhar mostrando sua habilidade em subir no coqueiro.

 

 

Hora de retornar para o almoço. Padinha já nos aguardava com um menu classe A (camaroada no leite de Coco e pescada frita) e uma cervejinha trincando de gelada. Bom demais. Retornamos para a Jagatá. Recuperar as energias era a palavra de ordem. Piscina e rede cuidaram de tudo.

Uma noite estrelada nos chamou para conhecer o centro de Tutóia e encontrar um lugar aprazível para o jantar. A bela arquitetura praiana de época contrastando com prédios modernos nos chamou a atenção, bem como a beleza singular da Igreja Matriz. Pausa para a alimentação, afinal nem somente de contemplação vive o homem. Encontramos no Restaurante Jhony muito mais que poderíamos esperar: uma casa com pelo menos quatro ambientes, dentre os quais um com ar-condicionado. Com um cardápio variado que vai do sanduíche aos pratos requintados, passando por tira-gostos, pizzas e até churrasquinhos, o restaurante nos encheu os olhos. Os adultos optaram por uma deliciosa camaroada sem leite de coco e sem creme de leite (fantástica) e as crianças por cheeseburger e churrasquinho. Ponto para a qualidade da comida e para o atendimento. Impecáveis. Vale a pena dedicar parte da noite para esse festim da gula. Dou com louvor 5 estrelas para o cardápio despojado do Jhony. É um local que vale à pena visitar.

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Dia seguinte, Deus ajuda a quem cedo madruga. Trabalho realizado, café tomado, descemos de carro para as praias da barra e arpoador em busca de sardinhas ou arenques para minha sogra Etiene. Vivenciamos uma experiência ímpar junto aos pescadores. Num dado momento me vi ajudando a retirar do mar uma grande e pesada rede de pesca tendo ao lado meu pequeno Sérgio Henrique usando toda sua enorme força para me ajudar na tarefa. Enquanto puxávamos a rede, Sérgio Filho, Vanessa, Janaina e D. Eti fotografavam aquele inusitado contato com estrelas do mar, arraias, siris, camarões e vários tipos de peixes. Simplesmente inesquecível.

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Tutóia nos conquistou. Ficará para sempre em nossa memória. Na cabeça a vontade de retornar em breve. No peito a saudade de momentos únicos vividos. Para vocês que algum dia irão ler esse registro, deixo o convite para vir conhecer os lençóis maranhenses e o nosso Delta das Américas (no mundo existem ainda outros dois, o Delta do Rio Congo e o Delta do Rio Nilo). Conheçam Tutóia e se permitam desfrutar de seu sol, de suas belezas e dos seus sabores. Entreguem-se ao prazer de descansar e amar nesse belo recanto à beira do mar.

12 Comments

12 Comments

  1. Galbiniene Araújo

    7 de maio de 2019 at 23:42

    👏👏👏lindoo verdadeiro paraíso.Professor o senhor é um homem muito abençoado, glória a Deus por tantas maravilhas conquistadas pelo seu esforço de ter chegado até aqui. E tem um futuro enorme pela frente. Ok ugar lindo com pessoas maravilhosas como por exemplo o Senhor 🙏. Felicidades sempre….

  2. Anônimo

    15 de maio de 2019 at 07:02

    Depois dessa leitura, impossível não querer ir 😍.

  3. Suelen

    15 de maio de 2019 at 07:03

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Homenagem

UM SILENCIOSO “EU TE AMO”

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O livro sagrado registra as sete alianças de Deus com a humanidade. Foram elas a Aliança com Adão, com Noé, com Abraão, com Moisés, com Davi, com o povo de Israel e a aliança através de seu filho Jesus. Para Adão e Eva Deus deu o paraíso e tudo o que nele se encontrava, só não poderiam comer da árvore do bem e do mal. Após ver em que os homens haviam se transformado e o pecado em suas ações, Deus mandou o dilúvio para por fim a tudo de ruim que havia na terra, salvando, contudo, Noé, seus familiares e um casal de cada animal existente. Deu-lhe uma segunda chance e determinou que Noé e sua família voltassem a povoar a terra, firmando com ele a aliança de que nunca mais um dilúvio ceifaria todas as vidas da terra e deu aos homens o arco-íris para lembrar a todos do afirmado. Com Abraão firmou o pacto de que lhe daria um filho, Isaac, de quem descenderia Jacó e de seus filhos Israel. Abençoou o outro filho que tivera com Agar, a serva de Sarah, Ismael, dele descendendo os demais Árabes, contudo a aliança foi firmada em torno de Isaac, que seria o pai do povo escolhido por Deus. Para tanto toda criança do sexo masculino deveria ser circuncidado até completar oito anos de idade. Com Moisés e o Povo de Israel firmou a aliança de dar-lhes as duas tábuas com os dez mandamentos e que o conhecimento sobre Deus deveria ser mantido até que se concretizasse a aliança de Deus com Abraão de que de sua descendência em Isaac sairia o povo de Deus, Israel, e o Messias. Esta é conhecida como A ANTIGA ALIANÇA.Com Davi pactuou que o seu trono seria para sempre e que de sua linhagem (era da mesma descendência de Abraão, de Isaac e de Jacó) viria o Messias (reafirmação da de Abraão). A sétima foi a aliança através de seu filho Jesus.
Está escrito que desde Abraão Deus enviaria um Messias, a quem caberia a salvação do mundo. Jesus nasceu para que fosse cumprida a promessa de Deus. Ao longo dos anos e com o julgo Romano, o povo clamava pela vinda do Messias, haja vista que o sofrimento era grande. Moisés havia retirado o povo Hebreu da escravidão no Egito, mas nunca chegou à terra prometida porque havia desagradado ao Senhor. Coube a Josué, seu sucessor, conduzir o povo à terra de onde emanava leite e mel. Anos se passaram até que se chegasse ao tempo de um certo Galileu.

Nada foi por acaso. Jesus nasceu de uma virgem concebida sem pecado e desde jovem mostrou-se um prodígio a atrair a atenção de todos. Seu ministério, contudo, foi iniciado após sua passagem pelo deserto. Somente então, após ser batizado por João Batista, começou sua caminhada de pregação e milagres. Chegou a Jerusalém na Páscoa cristã, quando se comemorava o fim do cativeiro do Egito e adentrou a cidade, consoante estava escrito, montado em um jumento, para demonstrar humildade. Despertou ciúmes e temor nos religiosos da época, notadamente após ressuscitar seu amigo Lázaro. Até o momento de sua entrada triunfal na cidade sagrada, restringiu-se a divulgar a palavra de Deus e semear o amor.

Os desígnios de Deus foram cumpridos à risca. Da traição por Judas (ou seria um ato instrumental?) à negação por Pedro, tudo se cumpriu como havia sido dito. Contudo, o que mais chama a atenção na Paixão de Cristo, antes da crucificação e ressurreição, é a sétima aliança proclamada na quinta-feira da paixão durante a Santa Ceia quando, modificando o simbologismo do pão e do vinho, Jesus os toma em suas mãos e os dá a seus discípulos dizendo: Tomai e comei. Este é o meu corpo que é entregue por vós. Tomai e bebei. Este é o meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança que é dado por vós pela remissão dos pecados. Fazei isso em memória de mim.

Preso e torturado para que de sua dor e sangue se cumprisse a libertação, foi crucificado entre ladrões para dar mostras de que o puro não se mistura mesmo estando no meio do mau e que se tiver fé e crer, ainda que na morte, é possível encontrar a salvação. Ele ressuscitou ao terceiro dia consoante estava previsto nas escrituras, deixando no mundo o histórico de amor ao próximo e que se você acreditar em Deus e que arrependido o procure, suas preces serão atendidas.

Na sexta-feira da paixão, muitas famílias se reúnem para agradecer ao sacrifício do Cordeiro de Deus e para reafirmar obediência as suas leis. Quanto aos ovos de chocolate, são distribuídos na sexta-feira para serem consumidos no domingo, quando o cálice amargo da dor é substituído pela alegria, doçura e comemoração da ressurreição.

Jesus Cristo vive entre nós. No silêncio dos pensamentos, na alegria dos momentos felizes de reunião com amigos, familiares e até mesmo na dor da solidão. Quando estiver precisando de força para continuar lutando, volta os olhos para o passado e enxerga na paixão a solução dos teus problemas. Ele morreu pela remissão dos pecados e sem dizer uma única palavra, disse o maior e mais eloquente “Eu Te Amo” da história. Lembra-te de que, se tiverdes fé, ainda que embaixo de uma pedra, lá ele estará para te levantar, ainda que o mundo te fizer cair.

FELIZ PÁSCOA.

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Homenagem

DESISTIR? JAMAIS.

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Eu estava chegando aos 15 anos de idade quando, caminhando pela rua grande em São Luís do Maranhão, juntamente com meu amigo Sandro Suzart dos Santos, recebi um panfleto que fazia propaganda da Escola Preparatória de Cadetes do Ar-EPCAR. Ficamos alucinados com a perspectiva de nos tornarmos pilotos de caça da aeronáutica.
Adolescentes que éramos, forjando nosso caráter e definindo rumos de futuro, imaginamos ser aquele um grande caminho a seguir, o que foi potencializado pela informação, trazida por Sandro, de que estava sendo gravado um filme sobre pilotos de caça e que seria lançado em breve. Era TOP GUN: Ases Indomáveis. Estrelado por Tom Cruise (Maverick) e Kelly Mcgillis (Charlie), tinha no elenco ainda, dentre outros, Val Kilmer (Ice Man). Foi um estrondo. Aquele filme marcou a nossa adolescência, notadamente por mostrar que, mesmo vivenciando o maior infortúnio, é possível dar a volta por cima e mostrar o seu valor.

Não prestei o seletivo para a EPCAR. O Futebol de Salão me apontou outro norte e minha inclinação por defender quem precisava fez de mim advogado. Diferente de mim, Sandro seguiu a carreira militar. Não se tornou piloto, mas mecânico de jatos da aeronáutica. Morou fora muitos anos e quando desejou retornar, acabei por ajudá-lo, juntamente com nosso amigo Clóvis Fecury. Ele acabou por se aposentar ainda jovem e decidiu fazer o curso de Direito, sendo hoje advogado como eu.
Lembrei de tudo isso hoje quando assistia, pela décima quinta vez, TOP GUN: Maverick. O filme conta a história de um aviador naval que, mesmo sendo uma lenda, encontra oposição na Marinha e, não fosse a proteção do seu amigo Ice Man (Val Kilmer), então Comandante da Esquadra do Pacífico, já teria sido impedido de voar. Eis o quanto é importante ter um amigo para lhe estender a mão. Chamado a treinar pilotos para uma missão dificílima, acaba por liderá-los e completando a tarefa. No elenco, como seu par romântico, está a belíssima Jennifer Connelly, a qual conheci como atriz em “Uma mente brilhante”. Maverick fez os aeronautas acreditarem que era possível completar a missão com êxito e voltar para casa em segurança. Desistir nunca foi uma opção.

Próximo de completar cinquenta e quatro anos, decidi completar o Curso de Mestrado Profissional em Direito e Afirmação de Vulneráveis da Universidade Ceuma. Fui o primeiro professor do quadro de professores a acreditar, cursar e completar o curso. Quase desisti. Incontáveis problemas de saúde quase me fizeram abandonar. Contudo, mesmo já não sendo nenhum menino, encontrei forças para completar o curso. No dia da defesa da minha dissertação, um momento singular da minha vida, lá estava ele, meu amigo do Colégio Dom Bosco do Maranhão, Sandro Suzart dos Santos.
Não nos tornamos pilotos de caça. Quis o destino que nos tornássemos advogados. Espero que ele faça o mestrado também. De tudo uma certeza: jovens ou de alguma idade, o importante é acreditar no sonho. Se no filme desistir não era opção, aqui não é e nunca será. Temos no corpo a fibra do lutador e na mente a certeza de que é possível vencer. Espero estar ao seu lado na sua próxima vitória, meu amigo, assim como você esteve na minha.

Muito obrigado pela amizade sincera, de trinta e cinco anos, ou mais. Acreditar sempre. Desistir? jamais.

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Variedades

JÁ NÃO SOMOS MAIS UM PAR

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Pearl Harbor é um filme de 2001 que narra o massacre Japonês à base naval americana do pacífico localizada no Havai e a reação dos Estados Unidos através do Ataque Doolittle. O filme é ambientado em meio ao triângulo amoroso que envolve Rafe (Ben Affleck), Danny (Josh Hartnett) e Evelyn (Kate Beckinsale). Esse é um dos grandes sucessos de Jerry Bruckheimer (Produção) e Michael Bay (Direção). A trama é embalada por muitas músicas, entretanto nenhuma lhe cairia tão bem quanto You’ve lost that lovin’feelin, na interpretação de Bill Medley. A letra fala da perda da paixão no relacionamento, de não fechar os olhos ao beijar, de não ter ternura no toque dos dedos, em que pese o amor avassalador de Rafe e Evelyn antes dele ser dado como morto. Se aplicaria ao retorno dele, quando então ela já se encontrava namorando seu amigo/irmão Danny.

Essa mesma canção foi destaque no filme TOP GUN: Ases Indomáveis. É a música que Maverick (Tom Cruise) canta no bar para Charlie (Kelly Mcgillis). Contudo, a interpretação que a tornou famosa foi do Rei do rock Elvis Presley. Para quem não sabe, as baladas foram um diferencial na carreira de Elvis.
Always on my mind ganhou o mundo como a música de encerramento do especial Elvis e eu, em que pese tenha sido gravada inicialmente por Willy Nelson. Por conter uma letra que remeteria ao relacionamento de Elvis com sua esposa Priscila, em que ele não teria lhe tratado como deveria, nem lhe amado como poderia, em que o tempo não haveria permitido, mas que mesmo assim ela não saia da sua mente, os fãs acreditaram que ele havia gravado a música como uma mensagem de arrependimento para ela.

 

Bridge Over Troubled Water é uma das mais famosas músicas do seu repertório e fala de um relacionamento findo em que ele afirma que quando você estiver aborrecida, se sentindo insignificante, quando estiver com os olhos cheios de lágrimas, eu as enxugarei. Pode contar comigo naqueles momentos difíceis em que não se encontra nenhum amigo, assim como uma ponte sobre águas turbulentas eu posso lhe amparar.

Elvis Presley era o ídolo musical da minha mãe.
No silêncio da madrugada, volto os olhos para o passado e em meio a lucubrações imagino Elvis interpretando um rasgado hino do coração partido que escutei na minha mocidade no programa de Fátima de Franco, nas madrugadas da Difusora FM. A música de César Nascimento narra a história de um casal que deixou de se amar. “Já não somos mais um par” descortina o fim do relacionamento dizendo:
“Por que assim
Como um eclipse
Nosso amor se dissipou
De madrugada na mesa de um botequim
Nem mais um copo
Peça a conta por favor
Até a luz do camarim já se apagou
As nossas vozes já não podem armonizar
Eu Raul Seixas e tu tiete de Mozart
Eu sei que é forte mas não somos mais um par “.

Quando a ficção se encontra com a realidade, resta a reflexão sobre a causa e o efeito. Sobre o motivo do fim ou a razão de um recomeço. Se restará de tudo uma boa recordação ou apenas o vazio da ausência irracional.

 

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