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Distribuindo conhecimento

Por Sérgio Muniz

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O ano de 1993 foi muito especial pra mim. Foi nele que recebi o grau de bacharel em direito, tendo tido a honra de ser o orador da minha turma. As idéias apresentadas naquele discurso de formatura repercutiram positivamente, muito mais até do que eu poderia imaginar.

Em 1994 parti para Brasília objetivando fazer um curso de especialização em Processo Civil. Naquele ano, durante um feriado prolongado em que vim a São Luís rever a família, encontrei andando na praia do Aracagy Dr. Mauro Fecury, pai do meu amigo/irmão Clóvis, o qual após elogiar meu discurso de formatura, me convidou para assessorar juridicamente o CEUMA. Agradeci o convite e informei que estava estudando em Brasília e que ali permaneceria até o final do ano. Disse ainda que se no meu retorno o convite estivesse de pé aceitaria com prazer. Ainda bem que estava. Assim, em 1995 eu me tornei o primeiro Assessor Jurídico do CEUMA. Ali eu tive contato com o outro lado do ensino superior. Naquele ano descobri a seriedade, a beleza e a satisfação de ser docente. Ali estávamos distribuindo conhecimento.

Durante o tempo em que ali estive pude ver de perto todo o processo de formação de um profissional de nível superior, do vestibular à colação de grau e vi também a forma responsável com que se trabalha naquela Instituição. De todos os campus do mundo vinham idéias inovadoras a formar aquela que um dia se tornaria a UNICEUMA.

Tenho invulgar orgulho de ter feito parte dessa construção. Fui uma pequena engrenagem da grande máquina do saber que foi construída seguindo o sonho empreendedor de Mauro de Alencar Fecury e implementada e capitaneada pela competência administrativa de Clovis Fecury e daqueles que o assessoraram ao longo de todos esses anos. Hoje não é mais o Centro de Ensino Unificado do Maranhão que iniciou suas atividades no prédio do antigo Colégio MENG ao lado do ginásio Costa Rodrigues, nem tampouco o CEUMA/FICEUMA dos dois prédios do Renascença em que trabalhei.

Hoje é a UNICEUMA dos vários campi espalhados pelo Maranhão.

Todas essas lembranças me vieram após tomar conhecimento de que algum canalha irresponsável se deu ao trabalho de fazer um fake associando a prisão do empresário Eike Batista e o fato dele não ter curso superior à necessidade de fazê-lo no Ceuma prestando seu vestibular. Brincadeira sem graça e desrespeitosa de quem não tem o que fazer. Nem tampouco o Eike pode ser previamente condenado em função de uma delação premiada ou no início de uma investigação, nem tampouco uma Instituição séria e de respeitabilidade nacional como o UNICEUMA pode ser objeto de associação desse Jaez.

Tenho certeza de que a indignação em função desse fato não é prerrogativa minha.
Para todos aqueles que fazem da UNICEUMA uma das maiores universidades particulares do Norte/Nordeste só desejo que esqueçam este lamentável episódio e que continuem se dedicando à nobilíssima missão de distribuir o saber e formar os profissionais do amanhã.

Quanto a mim, continuarei acompanhando seu crescimento e admirando suas conquistas. Afinal, no meu coração, sempre serei um de vocês.

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