Política

Tem que botar pra rodar

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Depois de 8 (oito) dias de uma paralisação iniciada com 2.200.000 (dois milhões e duzentos mil) caminhoneiros do país, o Governo Federal atendeu às principais reivindicações da classe, notadamente a redução do preço do óleo diesel e o não pagamento do eixo livre (quando não está carregado). Assinado o acordo pelo fim do movimento entre o Governo, a ABCam e outros órgãos de classe da categoria, esperou-se o fim da paralisação até o fim do dia. Infelizmente não foi o que ocorreu.

Ao escrever o texto “da lama ao caos” este blog alertava para a infiltração de pessoas interessadas em deturpar o movimento e depor o Presidente Temer, politizando de forma barata um movimento legítimo. Não deu outra. Hoje o Presidente da ABCam denunciou em rede nacional que pessoas estranhas ao movimento estavam impedindo que a paralisação chegasse ao fim, inclusive ameaçando caminhoneiros. Somente 10% (dez por cento) do número inicial de caminhoneiros permaneceriam mantendo a paralisação com o objetivo único de desestabilizar o Governo, ocasionando sua queda. Me desculpe quem pensa o contrário, mas tudo o que é demais sobra e nesse caso a greve dos caminhoneiros já deu o que tinha que dar.

A irresponsabilidade daqueles que insistem em manter o movimento está causando prejuízos incalculáveis ao País, os quais são expressos em milhões e as vezes bilhões de reais nos mais diversos setores da sociedade e da classe produtiva. Como resolver? Simples. Quando não se resolve uma situação por teimosia, mesmo com todo o uso da diplomacia, só resta fazer na marra.

O Governo não deve permitir que o desejo de uma minoria supere o da maioria lhe causando prejuízo. Se o caminhão é do caminhoneiro, a carga não é. Não se pode permitir que toneladas de alimentos fiquem estragando nas carrocerias ou sejam jogados fora por não terem como ser armazenados ou transportados. Se me fosse pedida uma opinião diria eu: notifique-se o caminhoneiro para rodar sob pena de confisco temporário do veículo com a carga sendo entregue por motorista contratado especialmente para aquele fim, ficando a devolução do caminhão sujeita ao pagamento de multa. A regra tem que ser  ou dá ou desce.

Espero que o bom senso prevaleça e que os resistentes deem o braço a torcer desobstruindo as estradas e voltando por livre e espontânea vontade ao trabalho. Caso contrário, que seja mantida a ordem botando-se todo mundo pra rodar.

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