http://click.uol.com.br/?rf=homec-manchete-topo-modulo1&pos=mod-1;topo&u=http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/05/1885725-audio-de-joesley-entregue-a-procuradoria-tem-cortes-diz-pericia.shtml
Como se extraído de um filme de enredo barato, a conspiração montada para atingir o Presidente Temer começa a ganhar contornos de comédia.
A matéria da Folha que ilustra esta postagem traz à luz detalhes técnicos sobre a gravação feita pelo executivo do grupo JBS Friboi. Pasmem os senhores leitores: a gravação teria sido editada.
Sim. Vocês leram corretamente. A gravação foi editada e o Ministério Público não se deu ao trabalho de periciar antes de divulgar e dar benefícios ao delator que hoje se encontra nababescamente morando nos Estados Unidos da América, sem ter estado preso e sem tornozeleira eletrônica.
Pior. A divulgação da delação bomba que abalaria a República e que causaria prejuízos de milhões, quiçá bilhões ao Brasil, haja vista a forma espetaculosa de sua divulgação pela Rede Globo, nada tinha de comprometedor contra o Presidente Michel Temer. Infelizmente serviu para que alguns oportunistas buscassem nesse fato uma forma de se promover e de desestabilizar o Governo.
Um crime lesa-pátria praticado pelos agentes envolvidos, excetuando-se o mais visado pela conspiração, qual seja o Presidente da República.
Esse misto de “identidade bourne” e “dossiê pelicano” acabou por se transformar em uma frustrada e clara tentativa de atingir o Presidente. Acho que está virando uma comédia do tipo “os Deuses devem estar loucos”.
Para não dar título que já existe no cinema, este blog nomeará a película como “A conspiração Temer”.