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Até quando irá a pressão?

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Ontem a noite tomei conhecimento pela mídia que o núcleo da Polícia Federal que dá apoio com exclusividade à lava-jato seria desfeito em Curitiba e que os quatro delegados que estavam nessa função retornariam às suas atribuições normais e trabalhariam, TAMBÉM, na operação do Moro. A medida seria uma decisão do Chefe Maior da PF.

Confesso que me assustei e o susto se deu pela dúvida se isso seria apenas uma medida administrativa de combate à exclusividade em Força Tarefa ou seria apenas uma medida impactante para gerar mídia negativa contra o Presidente Temer quando sua denúncia será submetida ao crivo dos Deputados Federais. Prefiro acreditar na primeira hipótese ou serei forçado a achar que o Chefão da PF não teria mais condições de permanecer à frente da Federal porque lá não é lugar de politicália.

Não fosse isso já motivo suficiente para abalar meu sono, na mesma noite tomei conhecimento, também pela mídia, de que haveria um movimento dos Procuradores da Lava-Jato de deixar as investigações caso Raquel Dodge venha a ser confirmada como nova Procuradora Geral da República. Pergunto: quem esses senhores pensam que são para querer agora pautar até o Senado da República? isso é um absurdo e a resposta única, possível e admissível seria, se acaso confirmada a veracidade da informação, vocês são servidores concursados  do povo brasileiro e não estão acima do bem e do mal. Respeitem o Senado e seus integrantes.

Admitir que Raquel Dodge não seja uma unanimidade entre os Procuradores é natural, tanto que foi a segunda mais votada na lista. Contudo, é preciso relembrar que o Presidente não está obrigado a nomear integrante de lista. Poderia nomear qualquer um, mas preferiu valorizar a escolha de parte significativa dos procuradores votantes. Fosse eu, por exemplo, não nomearia ninguém da lista. Para alegria de vocês a caneta não está na minha mão.

Até poderia este blog admitir que sejam contrários à indicação haja vista que ela é contra à exclusividade em Forças Tarefas e eu concordo com ela. Não existe porque sobrecarregar as procuradorias dos Estados como está ocorrendo para manter procuradores a serviço de operações especiais. O Procurador não faz concurso para ser exclusivo de força tarefa. Agora dizer que vai abandonar um trabalho de relevância como esse porque ela será confirmada, por não concordar com sua postura quanto a como deve funcionar o Órgão é outro absurdo.

Custo a acreditar que seja pura politiquice. Não imagino sequer que seja para fragilizar ainda mais o Presidente nessa cruzada que estão fazendo, alguns segmentos do Brasil, para retirá-lo do Poder. Estariam cegos ou o ego tomou-lhes conta da consciência? acordei hoje com o Brasil tendo deflação. será que não conseguem ver que o País está reagindo? será que vão outra vez nos lançar no buraco sob o argumento de que estão defendendo o Brasil? prefiro acreditar que não.

Este blog ainda não checou o noticiário para tentar descobrir se as notícias que lhe abalaram o sono foram apenas informações distorcidas ou se espelham a verdade. Espero piamente que não sejam verdadeiras e que meu sono tenha sido afetado por intrigas da oposição. Ainda acredito na força pública brasileira.

Até quando irá a pressão? até que descubram que não são massa de manobra da esquerda e que é preciso deixar o Presidente trabalhar. Avante Brasil. Não está na hora de parar.

P.S.: Em entrevista coletiva o Superintendente da Polícia Federal no Paraná afirmou que a decisão não é oriunda de Brasília, mas sim uma decisão local decorrente da queda de volume de serviços da lava-jato no Paraná. Muito justo. Sábia decisão. 

 

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