Por várias vezes eu pensei em escrever esse texto, mas confesso que não me sentia à vontade para fazê-lo. Não sou hipócrita. Muito pelo contrário. Sou visceral. Se entro em uma batalha o faço de corpo e alma, sem reservas. Talvez por isso me identifique tanto com o Presidente eleito Jair Messias Bolsonaro, a quem já admirava e acompanhava muito tempo antes dele se lançar candidato nestas eleições.
Pois bem.
Não é segredo para ninguém que desde 2017, quando escrevi o texto “O nome é Ana, Juliana ou Roseana” que fui um entusiasta da candidatura da Governadora Roseana Sarney. Sempre entendi que seus governos foram mais realizadores do que o governo de quem foi reeleito. Contudo, infelizmente não foi esse o entendimento de boa parte do Maranhão. Os motivos para o resultado das eleições não caberiam em um único texto e nem mesmo em uma única Ação de Investigação Judicial Eleitoral ou Ação de Impugnação de Mandato Eletivo no que concerne às práticas que entendo ilícitas, razão pela qual vou me abster de comentá-las, pelo menos por enquanto. No campo político, tenho convicção de que é necessário repensar conceitos e práticas, notadamente no que concerne a aprender a ser oposição. Outro aspecto de fundamental importância é entender a necessidade de renovação dos quadros e recompor as alianças. Além de dinheiro para uma estrutura competitiva, quem vence eleição é grupo proativo, não quem se abate na primeira adversidade ou que lança dúvidas diárias sobre a viabilidade do projeto. Quem sai na chuva é pra se molhar, curtir ou gripar, mas sempre sabendo as consequências de sair do aconchego do lar.
É bem verdade que não vi nada nos últimos anos enquanto ações administrativas que justificassem uma reeleição. Vi tímidos lampejos daquele que seria um governo de mudança. Nem de longe se aproximou do divisor de águas que foi a eleição de José Sarney. Pior, dizer que sepultou a oligarquia soou como uma piada, seja porque esta nunca houve na acepção da palavra e segundo porque o Presidente não participou da campanha. Seu nome e legado jamais serão alcançados, razão pela qual a admiração por sua pessoa e trabalho estão até mesmo em quem o combate, mesmo ele não estando no front.
Não soubemos vencer, essa é a grande verdade. Temos um Estado ineficiente em que se governa olhando pelo retrovisor e aonde se visa apenas objetivos pessoais. Temos um governo que não pensa, pelo menos não demonstra, no futuro dos maranhenses, mas de um maranhense cujo ego parece não ter limite. Acabou uma eleição, mas parece que o ator que recebeu o aplauso quer agora ser aplaudido em escala nacional. O foco agora é 2022.
Espero sinceramente estar errado.
Acredito que seja possível repensar e trabalhar pelo Maranhão. Não queremos mais os veículos apreendidos e leiloados; chega de altos impostos; queremos sair nas ruas com tranquilidade e não expostos à insegurança que nos encarcera em nossas casas; queremos um sistema de saúde que funcione, com médicos e servidores bem remunerados e com fornecedores pagos pelo que entregaram; não queremos mais a quebradeira das empresas e o desemprego; buscamos geração de emprego e renda mediante a instalação de novas empresas e ampliação das já existentes, além de educação de qualidade para os nossos filhos. É preciso desenvolver nosso agronegócio, incentivar a cultura e promover o turismo. Por mais que tudo isso pareça pouco, será muito para o nosso povo. Que se pense no hoje para almejar o amanhã.
Lembro de ter recriminado o candidato derrotado para Presidente da República por não ter reconhecido a derrota e não ter ligado ao vitorioso para desejar boa sorte. Foi quando me toquei que também não fiz o mesmo. Não fui candidato nessas eleições e é pouquíssimos provável que volte a ser algum dia. Contudo, assim como falei em uma recente sustentação oral ainda nessas eleições, mesmo os inimigos podem e devem se respeitar, quanto mais os adversários.
Se tantas críticas fiz e faço, não posso me furtar a desejar que nesse novo governo o vitorioso possa, na proporção da perda de peso (não poderia perder a piada, hehehe ) para deixar no passado os apelidos de baleia, papada de porca e tantos outros, ganhar em densidade administrativa para solucionar os problemas do Maranhão e entrar para a história como algo mais que um produto de marketing. Não liguei também por não ter o número, se bem que é provável que ele não atendesse. Assim, faço-o por este canal. Se chegará a ele são outros quinhentos.
Assim, àquele que conduzirá por mais quatro anos os destinos do Maranhão e a sua equipe, benediximus.
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