A agonia da Lagoa da Jansen

Nos últimos 2 meses um aumento excessivo de insetos vem causando preocupação para todos aqueles que habitam no entorno da Lagoa da Jansen, Ponta D`Areia e Ponta do Farol. Inicialmente surgiram uns insetos verdes, alados, que muito se assemelhavam com muriçocas, com a diferença de não serem hematófilos. Outra característica é o ciclo de vida extremamente curto e a alta reprodução. Surgem em grande quantidade no final das tardes e ao morrer deixam uma sujeira enorme, de difícil limpeza. A presença deles tem causado a clausura das pessoas que são obrigadas a fechar janelas e portas para que eles não entrem em suas casas e apartamentos.

Com o surgimento desses insetos, outras pragas também apareceram. Sapos, gias e aranhas passaram a frequentar a então bela paisagem da Lagoa e adjacências. Na foto que ilustra esta matéria que o que se vê na copa das árvores não são galhos secos, mas sim uma grande teia de aranha que já recobre quase toda a vegetação da Lagoa. O motivo: as aranhas, juntamente com os sapos e as gias são predadores naturais dos insetos verdes. Como o alimento é farto eles passaram a se reproduzir também em larga escala.

São Luís está abandonada pelo Poder Público. Já não se vê mais nem o carro do fumacê jogando veneno pelas ruas para acabar com a proliferação de insetos e o pior: a poluição campeia por toda parte, principalmente na Lagoa. Governo e Prefeitura não se entendem sobre a quem compete combater o problema e quem sofre com isso é a população.

É inevitável não lembrar do Egito na época do êxodo. Após 400 (quatrocentos) anos entregue à escravidão, o povo Hebreu passou a clamar cada vez mais pela libertação. Deus ouviu as preces do seu Povo e mandou Moisés para liberta-lo. Como o Faraó se recusou, Deus fez recair sobre o Egito uma sequência de sete pragas, dentre as quais insetos e sapos e somente após elas o Faraó concordou em libertar o Povo de Deus.

Hoje não temos um povo escravizado. Temos um povo que se iludiu com falsas promessas, com produtos de mídia, e que hoje se encontra abandonado e perseguido, pagando altos tributos sem  receber a contrapartida nem do Estado e nem da Prefeitura, preso a um mandato que termina, graças a Deus, no ano que vem e a outro que finaliza em 2020. As pragas estão aqui tal qual lá. Se naquela época Deus mandou Moisés, hoje o povo espera que ele mande um novo libertador, sendo que as pesquisas apontam que ele já está entre nós, mas desta vez é do SEXO FEMININO e o seu nome lembra o nome de flor.