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Variedades

Por um Brasil verde e amarelo

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Eu passei todo o dia de hoje na expectativa de que algo diferente ocorresse que pudesse mudar o meu pessimismo sobre boa parte das pessoas que habitam nosso querido Brasil. Ledo engano. De ontem para hoje só encontrei motivos para continuar descrente em tudo, notadamente nas pessoas e em seus governantes. Maranhense que sou, vejo com tristeza nosso atual Governador, já reeleito, proferir as análises mais negativas sobre o Governo Bolsonaro que sequer assumiu, numa clara tentativa de promoção pessoal visando, pasmem vocês, as eleições de 2022. Vai procurar trabalhar, cidadão!

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O Maranhão viveu do ano passado pra cá o verdadeiro milagre econômico. De um estado quebrado, consoante discurso do Governador em Caxias (recebeu o estado com cerca de dois bilhões em caixa) a um estado próspero de grandes obras de asfaltamento, muitos convenios nos mais variados segmentos e muito dinheiro circulando distou apenas uma pre-campanha e uma campanha. Agora, o que temos é novamente o discurso da terra arrasada que não terá dinheiro nem mesmo para pagar os aposentados, consoante amplamente divulgado pela imprensa. O recurso do fundo que garantia às aposentadorias (segundo consta mais de 1 bilhão de reais) foi sacado e aplicado em outras coisas que não o pagamento dos aposentados e agora a culpa é da crise e do Temer? Me compre outro bode. Pelo menos mudou o discurso: a culpa já não é mais dos Sarneys. Hehehe. Só sorrindo de mais uma desgraça dessas.

Semanas atrás, conversando com meus alunos de eleitoral, cheguei a afirmar que o problema do Brasil estava nos partidos políticos: Organizações que recebiam e recebem pessoas voltadas para o benefício de si próprios, raramente do povo. São inúmeras vezes institutos axilar – de axila (suvaco) mesmo -, destinados à comercialização de legenda em troca de apoio ou voto. Reflito agora que o problema também está nos oportunistas que fazem do quanto pior, melhor, sua plataforma política. O resultado disso são os petrolões e mensalões da vida, dentre outros.

Hoje descobri que é endêmico. No centro de tudo a velha rotina do é dando que se recebe. Cansei disso. Chega de parasita se dar bem e ganhar sem trabalhar. Chega de aluguéis camaradas em que uns poucos ganham pela amizade com outrem e não por desenvolverem um trabalho que mereça remuneração. É preciso repensar o Brasil, um País de um potencial enorme que foi saqueado, nos últimos anos, por agentes políticos que só queriam se locupletar, segundo a lava-jato.

Já me manifestei inúmeras vezes sobre o conceito de propina e suas derivações e sempre reafirmei que nem toda doação de campanha seria propina. Contudo, inegável os avanços no combate à corrupção decorrentes dessa verdadeira cruzada verde e amarela.

Nos dias de hoje, vejo um Presidente eleito tentando acertar, retrocedendo quando necessário e avançando com coturno e baioneta quando necessário. Está montando um Ministério de pessoas qualificadas e não me venham aqui jogar pedra nem no Onix Lorenzoni e nem no Magno Malta. Foram soldados valorosos da campanha e podem contribuir, e muito, com o novo Governo. Seus pecados nem de longe se aproximam dos pecados dos integrantes da facção vermelha que recebe ordens de dentro do presídio. Seu propósito tem sido nobre há mais de quatro anos, construindo um projeto de restauração do orgulho Nacional, um projeto verde e amarelo que tem num capitão do exército, parlamentar incorruptível, o timoneiro de uma revolução silenciosa de reestruturação de um País e de uma nação.

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Já tinha ouvido críticas à escolha do Onix, do Paulo Guedes, do nosso astronauta Marcos Pontes, até do General Heleno. Silenciei. Cada um fala o que quer e de acordo com sua formação e convicção.  Agora, ouvir pessoas inteligentes e estudadas questionarem a escolha do Sérgio Moro para Ministro da Justiça pra mim foi demais. Parafraseando nosso Presidente eleito quando questionado sobre Pedrinhas (nosso spa de santinhos, leia-se presídio), “se tu não quiseres cair nas mãos do Moro é só tu não entrar pra bandidagem, não ser corrupto, não desviar dinheiro público, não infringir a lei, porra!”. Moro é um ícone de decência e a credibilidade do seu nome, não por acaso, fez a bolsa de valores atingir patamares inéditos.

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Dizer que Moro tirou Lula da disputa é outro absurdo. Lula ficou fora porque sancionou uma lei pessimamente redigida para atender aos holofotes da imprensa e porque a decisão do Moro foi confirmada e ampliada pelo Tribunal Regional Federal da 4. Região. Simples assim. Aceitem que dói menos seus babacas. Lula tá preso por corrupção e lavagem de dinheiro e a cúpula do PT também. Lula será condenado, também, pelo sítio de Atibaia e talvez pelo terreno do Instituto Lula. Isso é perseguição? Não. Basta ouvir os depoimentos do Palocci para se concluir que o Brasil foi feito de besta. Ele sabia de tudo e era ele quem operava os esquemas. Todos são inquilinos dos presídios nacionais, seja a Papuda, Bangu ou qualquer outro e muitos ainda vão se juntar a eles.

É bom já irem se acostumando. A porca vai torcer o rabo e o pau vai cantar na casa de Noca. Com prudência vai sendo construído um novo contexto político que tem o Brasil acima de tudo e Deus acima de todos.

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Em vez de ficar torcendo contra, venham trabalhar por um novo Brasil. Aqui no Maranhão temos potencial para ajudar nessa transformação. Temos um Estado com grande potencial turístico,  terras férteis, um porto fantástico que é o segundo mais profundo do mundo, temos uma estrutura multimodal que favorece a implantação de indústrias, temos a base aérea de Alcântara, um povo trabalhador, e muito mais. Temos o projeto da ZEMA de autoria do Senador Roberto Rocha que pode ser o grande diferencial no projeto do Presidente Bolsonaro de não sermos mais apenas exportadores de minério e matéria prima. Enfim, podemos contribuir. Tenham fé, coragem e vontade de vencer. Temos um País verde e amarelo, azul e branco para reconstruir. Sejamos novamente um só.

Todos pelo Brasil.

2 Comments

2 Comments

  1. Gardênia Caldas Mota

    12 de novembro de 2018 at 08:57

    Excelente e lúcido comentário!!

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Homenagem

UM SILENCIOSO “EU TE AMO”

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O livro sagrado registra as sete alianças de Deus com a humanidade. Foram elas a Aliança com Adão, com Noé, com Abraão, com Moisés, com Davi, com o povo de Israel e a aliança através de seu filho Jesus. Para Adão e Eva Deus deu o paraíso e tudo o que nele se encontrava, só não poderiam comer da árvore do bem e do mal. Após ver em que os homens haviam se transformado e o pecado em suas ações, Deus mandou o dilúvio para por fim a tudo de ruim que havia na terra, salvando, contudo, Noé, seus familiares e um casal de cada animal existente. Deu-lhe uma segunda chance e determinou que Noé e sua família voltassem a povoar a terra, firmando com ele a aliança de que nunca mais um dilúvio ceifaria todas as vidas da terra e deu aos homens o arco-íris para lembrar a todos do afirmado. Com Abraão firmou o pacto de que lhe daria um filho, Isaac, de quem descenderia Jacó e de seus filhos Israel. Abençoou o outro filho que tivera com Agar, a serva de Sarah, Ismael, dele descendendo os demais Árabes, contudo a aliança foi firmada em torno de Isaac, que seria o pai do povo escolhido por Deus. Para tanto toda criança do sexo masculino deveria ser circuncidado até completar oito anos de idade. Com Moisés e o Povo de Israel firmou a aliança de dar-lhes as duas tábuas com os dez mandamentos e que o conhecimento sobre Deus deveria ser mantido até que se concretizasse a aliança de Deus com Abraão de que de sua descendência em Isaac sairia o povo de Deus, Israel, e o Messias. Esta é conhecida como A ANTIGA ALIANÇA.Com Davi pactuou que o seu trono seria para sempre e que de sua linhagem (era da mesma descendência de Abraão, de Isaac e de Jacó) viria o Messias (reafirmação da de Abraão). A sétima foi a aliança através de seu filho Jesus.
Está escrito que desde Abraão Deus enviaria um Messias, a quem caberia a salvação do mundo. Jesus nasceu para que fosse cumprida a promessa de Deus. Ao longo dos anos e com o julgo Romano, o povo clamava pela vinda do Messias, haja vista que o sofrimento era grande. Moisés havia retirado o povo Hebreu da escravidão no Egito, mas nunca chegou à terra prometida porque havia desagradado ao Senhor. Coube a Josué, seu sucessor, conduzir o povo à terra de onde emanava leite e mel. Anos se passaram até que se chegasse ao tempo de um certo Galileu.

Nada foi por acaso. Jesus nasceu de uma virgem concebida sem pecado e desde jovem mostrou-se um prodígio a atrair a atenção de todos. Seu ministério, contudo, foi iniciado após sua passagem pelo deserto. Somente então, após ser batizado por João Batista, começou sua caminhada de pregação e milagres. Chegou a Jerusalém na Páscoa cristã, quando se comemorava o fim do cativeiro do Egito e adentrou a cidade, consoante estava escrito, montado em um jumento, para demonstrar humildade. Despertou ciúmes e temor nos religiosos da época, notadamente após ressuscitar seu amigo Lázaro. Até o momento de sua entrada triunfal na cidade sagrada, restringiu-se a divulgar a palavra de Deus e semear o amor.

Os desígnios de Deus foram cumpridos à risca. Da traição por Judas (ou seria um ato instrumental?) à negação por Pedro, tudo se cumpriu como havia sido dito. Contudo, o que mais chama a atenção na Paixão de Cristo, antes da crucificação e ressurreição, é a sétima aliança proclamada na quinta-feira da paixão durante a Santa Ceia quando, modificando o simbologismo do pão e do vinho, Jesus os toma em suas mãos e os dá a seus discípulos dizendo: Tomai e comei. Este é o meu corpo que é entregue por vós. Tomai e bebei. Este é o meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança que é dado por vós pela remissão dos pecados. Fazei isso em memória de mim.

Preso e torturado para que de sua dor e sangue se cumprisse a libertação, foi crucificado entre ladrões para dar mostras de que o puro não se mistura mesmo estando no meio do mau e que se tiver fé e crer, ainda que na morte, é possível encontrar a salvação. Ele ressuscitou ao terceiro dia consoante estava previsto nas escrituras, deixando no mundo o histórico de amor ao próximo e que se você acreditar em Deus e que arrependido o procure, suas preces serão atendidas.

Na sexta-feira da paixão, muitas famílias se reúnem para agradecer ao sacrifício do Cordeiro de Deus e para reafirmar obediência as suas leis. Quanto aos ovos de chocolate, são distribuídos na sexta-feira para serem consumidos no domingo, quando o cálice amargo da dor é substituído pela alegria, doçura e comemoração da ressurreição.

Jesus Cristo vive entre nós. No silêncio dos pensamentos, na alegria dos momentos felizes de reunião com amigos, familiares e até mesmo na dor da solidão. Quando estiver precisando de força para continuar lutando, volta os olhos para o passado e enxerga na paixão a solução dos teus problemas. Ele morreu pela remissão dos pecados e sem dizer uma única palavra, disse o maior e mais eloquente “Eu Te Amo” da história. Lembra-te de que, se tiverdes fé, ainda que embaixo de uma pedra, lá ele estará para te levantar, ainda que o mundo te fizer cair.

FELIZ PÁSCOA.

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Homenagem

DESISTIR? JAMAIS.

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Eu estava chegando aos 15 anos de idade quando, caminhando pela rua grande em São Luís do Maranhão, juntamente com meu amigo Sandro Suzart dos Santos, recebi um panfleto que fazia propaganda da Escola Preparatória de Cadetes do Ar-EPCAR. Ficamos alucinados com a perspectiva de nos tornarmos pilotos de caça da aeronáutica.
Adolescentes que éramos, forjando nosso caráter e definindo rumos de futuro, imaginamos ser aquele um grande caminho a seguir, o que foi potencializado pela informação, trazida por Sandro, de que estava sendo gravado um filme sobre pilotos de caça e que seria lançado em breve. Era TOP GUN: Ases Indomáveis. Estrelado por Tom Cruise (Maverick) e Kelly Mcgillis (Charlie), tinha no elenco ainda, dentre outros, Val Kilmer (Ice Man). Foi um estrondo. Aquele filme marcou a nossa adolescência, notadamente por mostrar que, mesmo vivenciando o maior infortúnio, é possível dar a volta por cima e mostrar o seu valor.

Não prestei o seletivo para a EPCAR. O Futebol de Salão me apontou outro norte e minha inclinação por defender quem precisava fez de mim advogado. Diferente de mim, Sandro seguiu a carreira militar. Não se tornou piloto, mas mecânico de jatos da aeronáutica. Morou fora muitos anos e quando desejou retornar, acabei por ajudá-lo, juntamente com nosso amigo Clóvis Fecury. Ele acabou por se aposentar ainda jovem e decidiu fazer o curso de Direito, sendo hoje advogado como eu.
Lembrei de tudo isso hoje quando assistia, pela décima quinta vez, TOP GUN: Maverick. O filme conta a história de um aviador naval que, mesmo sendo uma lenda, encontra oposição na Marinha e, não fosse a proteção do seu amigo Ice Man (Val Kilmer), então Comandante da Esquadra do Pacífico, já teria sido impedido de voar. Eis o quanto é importante ter um amigo para lhe estender a mão. Chamado a treinar pilotos para uma missão dificílima, acaba por liderá-los e completando a tarefa. No elenco, como seu par romântico, está a belíssima Jennifer Connelly, a qual conheci como atriz em “Uma mente brilhante”. Maverick fez os aeronautas acreditarem que era possível completar a missão com êxito e voltar para casa em segurança. Desistir nunca foi uma opção.

Próximo de completar cinquenta e quatro anos, decidi completar o Curso de Mestrado Profissional em Direito e Afirmação de Vulneráveis da Universidade Ceuma. Fui o primeiro professor do quadro de professores a acreditar, cursar e completar o curso. Quase desisti. Incontáveis problemas de saúde quase me fizeram abandonar. Contudo, mesmo já não sendo nenhum menino, encontrei forças para completar o curso. No dia da defesa da minha dissertação, um momento singular da minha vida, lá estava ele, meu amigo do Colégio Dom Bosco do Maranhão, Sandro Suzart dos Santos.
Não nos tornamos pilotos de caça. Quis o destino que nos tornássemos advogados. Espero que ele faça o mestrado também. De tudo uma certeza: jovens ou de alguma idade, o importante é acreditar no sonho. Se no filme desistir não era opção, aqui não é e nunca será. Temos no corpo a fibra do lutador e na mente a certeza de que é possível vencer. Espero estar ao seu lado na sua próxima vitória, meu amigo, assim como você esteve na minha.

Muito obrigado pela amizade sincera, de trinta e cinco anos, ou mais. Acreditar sempre. Desistir? jamais.

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Variedades

JÁ NÃO SOMOS MAIS UM PAR

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Pearl Harbor é um filme de 2001 que narra o massacre Japonês à base naval americana do pacífico localizada no Havai e a reação dos Estados Unidos através do Ataque Doolittle. O filme é ambientado em meio ao triângulo amoroso que envolve Rafe (Ben Affleck), Danny (Josh Hartnett) e Evelyn (Kate Beckinsale). Esse é um dos grandes sucessos de Jerry Bruckheimer (Produção) e Michael Bay (Direção). A trama é embalada por muitas músicas, entretanto nenhuma lhe cairia tão bem quanto You’ve lost that lovin’feelin, na interpretação de Bill Medley. A letra fala da perda da paixão no relacionamento, de não fechar os olhos ao beijar, de não ter ternura no toque dos dedos, em que pese o amor avassalador de Rafe e Evelyn antes dele ser dado como morto. Se aplicaria ao retorno dele, quando então ela já se encontrava namorando seu amigo/irmão Danny.

Essa mesma canção foi destaque no filme TOP GUN: Ases Indomáveis. É a música que Maverick (Tom Cruise) canta no bar para Charlie (Kelly Mcgillis). Contudo, a interpretação que a tornou famosa foi do Rei do rock Elvis Presley. Para quem não sabe, as baladas foram um diferencial na carreira de Elvis.
Always on my mind ganhou o mundo como a música de encerramento do especial Elvis e eu, em que pese tenha sido gravada inicialmente por Willy Nelson. Por conter uma letra que remeteria ao relacionamento de Elvis com sua esposa Priscila, em que ele não teria lhe tratado como deveria, nem lhe amado como poderia, em que o tempo não haveria permitido, mas que mesmo assim ela não saia da sua mente, os fãs acreditaram que ele havia gravado a música como uma mensagem de arrependimento para ela.

 

Bridge Over Troubled Water é uma das mais famosas músicas do seu repertório e fala de um relacionamento findo em que ele afirma que quando você estiver aborrecida, se sentindo insignificante, quando estiver com os olhos cheios de lágrimas, eu as enxugarei. Pode contar comigo naqueles momentos difíceis em que não se encontra nenhum amigo, assim como uma ponte sobre águas turbulentas eu posso lhe amparar.

Elvis Presley era o ídolo musical da minha mãe.
No silêncio da madrugada, volto os olhos para o passado e em meio a lucubrações imagino Elvis interpretando um rasgado hino do coração partido que escutei na minha mocidade no programa de Fátima de Franco, nas madrugadas da Difusora FM. A música de César Nascimento narra a história de um casal que deixou de se amar. “Já não somos mais um par” descortina o fim do relacionamento dizendo:
“Por que assim
Como um eclipse
Nosso amor se dissipou
De madrugada na mesa de um botequim
Nem mais um copo
Peça a conta por favor
Até a luz do camarim já se apagou
As nossas vozes já não podem armonizar
Eu Raul Seixas e tu tiete de Mozart
Eu sei que é forte mas não somos mais um par “.

Quando a ficção se encontra com a realidade, resta a reflexão sobre a causa e o efeito. Sobre o motivo do fim ou a razão de um recomeço. Se restará de tudo uma boa recordação ou apenas o vazio da ausência irracional.

 

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