Connect with us

Variedades

Puta que pariu!

Published

on

Que o refinamento se exploda. Não me peçam para depurar o palavreado numa circunstância como essa. Estou puto. Sou autêntico. Minha origem de boleiro não me permite agir de outra forma. Pra mim foi uma partida cujo resultado eu já previa, pois tudo indicava que seria assim para um lado ou para outro. Doído foi ver dar Bélgica como deu. Se eles tivessem sido melhores que nós eu estaria calado, mas não foram. Estão nas semifinais porque os Deuses do futebol preferiram prestigiar o equilíbrio e não a qualidade.  Paciência. O que me doi é ver as críticas para quem não merecia.

Vamos por partes.

Se colocar jogador por jogador, lado a lado, os nossos são melhores que eles. Os craques deles jogaram melhor que os nossos? Não. Dominamos a partida? Sim. Chutamos o necessário? Quase nada. Poderíamos ter vencido com folga, mas não tivemos a competência necessária para converter as oportunidades em gol. O que me doi é ver e escutar alguns jornalistas que nunca jogaram futebol criticarem sem ter substância para fazê-lo. Senhores, o Neymar foi e é craque. Criou vários lances interessantes e que não foram convertidos em gol. Para si e para os colegas.  Só para P. Coutinho foram dois. Poderíamos ter ganho de 5 x 2. Não deu. Gabriel Jesus não fez gol, mas foi importante. P. Coutinho perdeu pelo menos dois, foi o melhor nos dois primeiros jogos, mas hoje matou. Douglas Costa foi Neymar e Coutinho juntos, mas não foi suficiente. Renato Augusto fez gol e perdeu outro fundamental. Marcelo não foi nem sombra do lateral do Real Madrid. Paulinho não foi o do Corinthians ou do Barcelona. Fernandinho não foi bem. A zaga foi bem e o lateral direito não foi bem. Ruim foi Tite não tirar P. Coutinho.

Acabada para nós a competição e tendo ficado entre os 8 (oito) melhores do mundo, acredito que temos que manter o Tite no comando das nossas Seleções. Não perdemos por culpa dele. Não perdemos por culpa de ninguém. São coisas do futebol que só quem joga pode entender. Tivemos a melhor defesa (Tiago e Miranda foram fora de série); um meio campo consistente  (em que pese Fernandinho hoje não tenha sido top); um meio de campo que se não foi brilhante na aproximação com o ataque não foi ruim e um ataque que poderia ter sido mais ofensivo e determinante, mas que hoje não foi pontual. Perdemos muitos gols. Uma pena.

Quando paro para analisar os gols vejo um erro de zona no primeiro e de combatividade no segundo. Era pra ter dado um pau logo no meio. Lembrei de Maradona passando por Alemão em 1990 e passando pra Canidja matar o jogo. Puta que pariu. Custava dar no meio do cara? Não vou me alongar mais. Minha indignação se choca com minha polidez e acho que está ganhando. Para não piorar, vou dormir. Puto e queimado, mas consciente que não jogamos mal. Não tivemos o brilhantismo de sempre, mas caímos com honra, se é que isso pode aliviar o sentimento de milhões. Complicado é achar que é o melhor; ser tido como o melhor; e perder. É Phoda com PH de Pharmacia, só para disfarçar.

Vamos lamber as feridas, repensar e reconstruir. No geral, conservados Gabriel, Neymar, Coutinho, etc., vocês tem todo o potencial para serem campeões. Temos um grupo jovem e consistente. Vamos trabalhar pra chegar. Já somos campeões olímpicos com essa geração. Ganharemos a copa em breve. Por hora, para não perder o contexto, vai tomar no fiofó, secador. Puta que pariu. Vocês não torcem pela Vitória. Vocês torcem pela derrota para poder falar mal. Tenham seu discurso imbecil por uma semana. Vamos nos reconstruir outra vez e amanhã venceremos.

Quanto a Neymar, puta que pariu outra vez: estiveste fora da copa por contusão; te recuperaste; jogaste bem. Não dê ouvidos aos derroristas. Você é fora de série. Tua hora chegará.

Quanto a vocês, comentaristas que nada entendem de futebol: PUTA QUE PARIU. Vão se catar. Morreu Maria preá. Na próxima levaremos esse caneco.

Ah! Antes que eu me esqueça. Agora que a copa acabou para todos nós: segue o líder. Hehehe.

Saudações rubro-negras.

3 Comments

3 Comments

  1. William, o Gostoso

    7 de julho de 2018 at 02:07

    Vixe! Eu devo me enquadrar nos “derrotistas”, pois não vi essa seleção da qual postou entrar em campo. Considero uma equipe mediana, sem brilho, formada por milionários jogadores de clubes europeus que nada querem com nossa Seleção. Aqui no Brasil, temos material humano bem melhor. Deixem só a comissão técnica e mandem todos esses canjicas irem engordar suas contas bancárias bem longe. Nenhum desses aí será campeão mundial. Viva o Sampaio e segue o líder. Rússia ou França na cabeça.

  2. Socorro Cavalcante dias

    7 de julho de 2018 at 07:31

    Estas certinho… os comentaristas que não entende nada de futebol que vai a puta que pariu e nossos jogadores brasileiros são jovens jogaram muito bem e na próxima seremos campeão.. pode escrever?

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Variedades

Pura insensatez

Published

on

Sempre fui um aficionado por história e por cinema. Quando um se mistura com o outro se torna um atrativo que merece atenção.

Tempos atrás me deparei com o filme 13 dias que mudaram o mundo. Ele conta a história da descoberta, pelos americanos, de que mísseis soviéticos estariam sendo colocados em Cuba, gerando a famosa crise dos mísseis, que quase nos levou a mais uma guerra mundial, desta feita com a utilização de ogivas nucleares. Com muita diplomacia, John Kennedy conseguiu que tudo não passasse de um susto.

Não preciso lembrar a ninguém que a bomba atômica foi usada pela primeira e única vez na segunda guerra mundial, mais precisamente em Hiroshima e Nagasaki, grandes, populosas e importantes cidades Japonesas, o que levou à rendição no grande Império do sol nascente.

Infelizmente, por ser o homem predador do homem, outras grandes potências se dedicaram a controlar o átomo. Não para gerar energia (fim que seria perfeitamente aceitável), mas para produzir armas, inicialmente sob o argumento de se defender. Uma pena que aquela que defende é a mesma que ataca.

Estamos vivendo, a mais de um ano, uma guerra que a todos ameaça. A Rússia de Putin ataca a Ucrânia de Zelensky. O que era uma questão paroquial tendo como fundo uma adesão da Ucrânia à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) – os países que integram o tratado, se atacados, são defendidos por todos os integrantes (um por todos e todos por um) -, se configura um expansionismo Russo bloqueado pelos tratadistas, tendo como elemento limitador os combustíveis fósseis, notadamente o gás natural. Em suma: a Rússia queria se expandir, a OTAN apoiou a Ucrânia e só não botam para moer porque a Rússia pode cortar o fornecimento dos combustíveis fósseis.

Simples assim.

Enquanto isso, Zelensky fica a cada dia mais solicitando uma fortuna dos países aliados para manter o esforço de guerra e, por último, contando com a senilidade de Biden, bombardeou a Rússia com mísseis americanos.

Uma senhora excrescência fisiológica, para não dizer uma p… c……

Não bastasse essa guerra estar impactando o mundo através do comércio (sim, nos impacta pela dificuldade de aquisição de fertilizantes, diesel e venda de bovinos, suínos e frangos, dentre outras comodites), esse conflito pode nos levar a uma guerra nuclear.

Explico.

Poucos países dominam a tecnologia atômica, mais precisamente Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido, Paquistão, Índia, Israel e Coreia do Norte. Destes, Rússia, China e Coreia do Norte são aliados.

Se já não fosse preocupante desembarcarem milhares de soldados coreanos para lutar ao lado dos Russos, Biden autorizou a Ucrânia a usar Mísseis americanos para ataque. Será que é tão difícil para o congresso americano impedir esse louco inconsequente? Se não sabem fazer me coloco à disposição para ir lá e orientar como.

Ficamos à beira de um conflito nuclear porque um cidadão que não se aguenta sobre as próprias pernas autorizou o inimaginável. Retiro o que disse se me mostrarem que foi autorizado pelo Congresso e aí falarei o mesmo sobre o Congresso Americano.

Me comprem um bode, pelo amor de Deus.

Fosse um comando do Trump tava a globolixo e meio mundo de imprensa descendo o pau no cara. Como foi o Biden estão todos calados. Pqp.

A Rússia já contra-atacou com Mísseis que podem levar ogivas e ninguém reage a essa insanidade?

Acho que está na hora de parar de digitar e começar a cavar meu quintal. Quem sabe ainda consigo construir um bunker e armazenar alimentos antes que esses loucos detonem a terra. Será que um ano de reservas seria suficiente? Quanto de lacticínios, charque, carne de sol e outros víveres será que consigo armazenar antes que acabem com a vida na terra?

Se soubesse falar inglês, russo, chinês, mandarim ou correano diria: resolvam suas diferenças num jogo de palitos, poker ou até bolinha de gude. Se não aceitarem a sugestão, vão tomar bem no meio do olho dos seus c..

Vocês se estranham por aí e nós que sofremos as consequências? Em bom maranhês: vão se catar, Siô!

Se continuarem com essa insensatez, não tenham dúvidas: mandaremos nossa arma secreta para acabar com essa bagaça. Na guerra, a vítima, o acusador e o Juiz podem ser o mesmo. Não vacilem. Se aqui nem em guerra estamos e já vivemos em um regime velado de exceção, quanto mais aí. Se continuarem a encher o saco o careca vai praí e o bicho vai pegar e ainda leva o Darth Vader do Planalto pra ajudar nos decisórios. Ataque se faz com guarda e retaguarda e nesse caso, desgraça pouca é tiquinho. Hehehe

P. S.: Me comprem logo um rebanho de bodes, que só um é pouco pro tamanho da necessidade fisiológica que vocês estão fazendo, pra não dizer pro tamanho da m…..

 

Continue Reading

Variedades

Chorando na chuva

Published

on

Recordação.

Palavra que exprime memória de eventos passados e que, por algum motivo, ficam guardados no nosso subconsciente e que, em algum momento, se apresentam para nos fazer reviver bons momentos ou, quem sabe, apenas sentimentos bons que gostaríamos de reviver, se fizessem presentes outra vez.

Final de tarde, perdido na solidão de um instante, busquei no YouTube alguma música que me remetesse a momentos felizes e encontrei nos acordes iniciais de “Crying in The Rain” cantada pela banda norueguesa A-ha, a resposta para a minha busca.

Como em um passe de mágica, me veio à lembrança o comercial da Lacta sobre o chocolate Laka. O comercial mostrava um jovem imberbe, pré-adolescente talvez, indo ao encontro de sua namoradinha. Enquanto a aguardava e como ela demorava, acabou por comer o chocolate branco laka que havia levado para ela. Com a sua chegada, ele diz a ela: ” trouxe um laka para você “. Ela pergunta: “cadê?”. E ele, sem receio, lhe diz: ” tá aqui”, e lhe beija. Ela, feliz, diz em seguida: “Dá mais um pouquinho?”. Tudo tendo ao fundo essa icônica música. Um marco para a minha geração de nascidos no século XX. Imagino tantos quantos, nostálgicos como eu, se lembram desse momento singular.

O comercial, registre-se, foi produzido pela empresa W/Brasil, com a assinatura do publicitário Washington Olivetto, falecido recentemente em 2024. Considerado um marco da publicidade nacional, foi premiado com o “Leão de Ouro” em Cannes,  consoante nos foi gentilmente informado por Polyana Amaral em nosso Instagram @sergiommuniz.

Os tempos mudaram. O politicamente correto tomou conta do mundo. Talvez hoje surgisse até quem se posicionasse contra a exibição desse conteúdo. Muitos prefeririam mostrar jovens do mesmo sexo ou mesmo adultos se relacionando. Afinal, esse seria o politicamente correto de hoje. Prefiro o passado. Questão de opinião.

Contudo, em que pese a singularidade do comercial apresentar um inocente beijo otimizado por um excelente chocolate branco (mensagem transmitida com excelência) e por uma música de melodia espetacular, penso hoje, impulsionado pelas facilidades da modernidade que nos disponibiliza a tradução da letra no YouTube, que esta não espelha a intenção do comercial. Com efeito, a canção aponta para uma separação e não para a única proposta no comercial.

Crying in The Rain (chorando na chuva) é uma música composta por Howard Greenfield e pela grande Carole King (uma das maiores compositoras americanas) e originalmente gravada pela dupla The Everly Brothers.

Contudo, foi no início da década de 90 que ela fez enorme sucesso na versão da Banda A-ha. Consoante se apresenta a seguir, a música fala de alguém que já não tem consigo seu grande amor e que afirma que suas lágrimas serão ocultadas pela chuva. Ela não saberá que ele ainda a ama, mesmo só restando mágoas. Por isso ele chorará sua tristeza na chuva.

É certo que muitos seguiram o exemplo do comercial. Marcaram o encontro, levaram o chocolate e repetiram a fala e o gesto para se entregar no romântico beijo.

Lembro com saudade dos momentos parecidos que vivi. Ter podido acompanhar algo parecido com minha filha e meu filho do meio me faz acreditar que ainda é possível sonhar com um romance juvenil, daqueles de outrora, daqueles do “Me Dá um Beijo” de 1989.

Sei que muitos pais da minha geração estão vivendo tudo isso, talvez até mesmo enquanto escrevo estas breves linhas.

Sendo apropriada a música ou não, ela marcou uma geração, seja pela época em que foi composta e usada, seja por refletir a realidade posterior de tantos que, um dia, acreditaram no romantismo do momento. Creram que o amor seria para sempre.

De uma forma ou de outra, chorar sob a chuva pode ser ainda uma boa opção. Apaixonado, ou não.

Continue Reading

Homenagem

Eu só posso imaginar

Published

on

Hoje, 12 de agosto de 2024, tive meu primeiro contato com o filme I Can Only Imagine ou “Eu Só Posso Imaginar, o qual conta a história da relação conflituosa entre pai e filho, Arthur e Bart, vividos, respectivamente, por Dannis Quaid e J. Michael Finley. Resumidamente, Arthur é um pai opressor e agressivo que bate no filho e o desestimula a lutar pelos seus sonhos. O filho encontra na música a paz para os momentos de tristeza ou para abafar as discussões constantes entre seu pai e sua mãe. Mesmo sendo um promissor vocalista, Bart não consegue emplacar sua banda e decide, seguindo sugestão do seu agente, retornar para casa para resolver seus problemas e transformar sua mágoa em música. Mesmo descobrindo que seu pai agora se converteu após encontrar Jesus, Bart não consegue perdoá-lo e não se permite lhe dar uma segunda chance, somente vindo a fazê-lo depois de descobrir que seu pai era portador de câncer terminal, o que viria a lhe ceifar a vida pouco tempo depois de se reencontrarem como pai e filho no amor de Cristo. A música que dá nome ao filme, em que pese composta em homenagem ao seu pai Arthur, reflete o pensar do autor sobre como seria se relacionar pessoalmente com Jesus (ele ou seu pai), o que se constata pela tradução abaixo. Nela o autor afirma que

“Eu só posso imaginar como será Quando eu caminhar ao Teu lado

Eu só posso imaginar o que meus olhos verão Quando Teu rosto estiver diante de mim

Eu só posso imaginar, eu só posso imaginar

Cercado pela Tua glória, o que meu coração sentirá?

Eu dançarei para Ti, Jesus, ou, maravilhado, ficarei imóvel?

Eu ficarei de pé na Tua presença ou cairei de joelhos?”

Quisesse o autor de I can Only Imagine se dirigir ao seu pai carnal, melhor teria sido se o fizesse nas palavras de Fábio Júnior na inigualável música “Pai”.

Ouvir o louvor contido na lucubração “Eu só posso imaginar” (o autor imaginando como seria o encontro com Jesus), me reportou a uma lembrança que guardo com carinho e que envolve o cantor e compositor maranhense Helson Rodrigues. Sambista Boêmio em sua juventude, retornava ele de ônibus de uma roda de samba na praia quando ao passar em frente à Igreja de São Francisco de Assis no Bairro do São Francisco em São Luís do Maranhão, ouviu uma voz chamando-o para adentrar na igreja e conhecê-lo. Nunca mais saiu. Dentre tantas músicas que escreveu, “A Razão de Viver ” conta Jesus Cristo alcançando quem não queria ouví-lo. Está, portanto, em posição diametralmente oposta a I Can Only Imagine.

Dentre tantas relações conflituosas entre pais e filhos, chama atenção o fato de que, algumas vezes, se trata de um instrumento de elevação espiritual. Não há o desencarne enquanto não cumprir a missão do entendimento. Um alcançar da obra de Deus, tão bem descrito por Helson em sua obra. Fico imaginando o que se passa pela cabeça de uma mãe que acusa seu próprio fruto de práticas desonestas ou criminosas sabendo ser ele inocente, ou ainda de uma pessoa que vem a afirmar que seu ente próximo vive na lama e no lixo, para lhe diminuir, ou lhe atingir dizendo que o filho ouve música pelo mesmo motivo do personagem do filme. Ou ainda qualquer outra forma de atingir a sua psique atribuindo conduta dissociada da realidade.

Calúnias, difamações ou injúrias não poderiam jamais integrar uma relação familiar. Muito menos agressões físicas ou psicológica. É uma insanidade ou uma insensatez. Afinal, quem quer que alguém se destaque ou vença não lhe reduz a competitividade nem lhe deprime a alma. O dia desafiou reflexão sobre o tema. Concluí em Anderson Freire que, ao fim e ao cabo,  valorosa é a prece acalma o meu coração para os ofendidos .

A relação familiar precisa repousar na paz e nos ensinamentos de Cristo. Afinal, como disse o poeta: não adianta ir para a igreja rezar e fazer tudo errado. Entre o sonho de encontrar Jesus e a busca dele pelo resgate da sua ovelha, tem que existir o querer. Por ora, eu só posso imaginar…

Continue Reading

Trending