Vozes do Brasil

Eu passei essa última semana desmotivado a escrever. Tinha decidido não fazê-lo com relação à denúncia do Eliot Ness tupiniquim para não chover no molhado, haja vista que por várias vezes afirmei que era vazia, sem fundamento e motivada por pura perseguição jurídico/política.

Também não queria comentar o fim da novela “a força do querer”. Para mim, ela já tinha tido ibope demais. Tava mais que na hora de deixar no passado os adultérios, furtos, fraudes, agressões, tentativa de homicídio, apologia ao tráfico e tudo o quanto de distorcido nos foi empurrado goela abaixo nos últimos 8 (oito) meses. Acredito que a substituta será melhor. No enredo temos ambição, ananismo, agressividade e paixão em alto grau. Essa promete muito.

Contudo, na noite de ontem estava eu animado a escrever sobre a Vitória do Flamengo sobre o florminense e sobre a alegria e satisfação de assistir o The Voice Brasil (como são bonitas as vozes brasileiras que ali se apresentam e como me faz bem assistir ao programa) quando recebi um link sobre o bate boca entre os Ministros Gilmar Mendes e Barroso. Que episódio deprimente. Nos 29 (vinte e nove) anos em que o direito faz parte da minha vida nunca tinha visto tamanha descompostura. Pior ainda foi ver que foi o opaco Barroso, aquele que só produz barro, quem deu causa a essa marca negativa na Suprema Corte.

 

O STF analisava um processo relacionado ao Tribunal de Contas dos Municípios cearenses. Durante o voto de Gilmar Mendes e após fazer um comentário sobre o Rio de Janeiro, foi deliberadamente interrompido e agredido verbalmente pelo Barroso. Muito irritado, dizia o esquálido carioca que Gilmar Mendes era protetor de criminoso do colarinho branco (isso em outras palavras) e que vivia com raiva destilando ódio em plenário.

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Gilmar relembrou que o opaco esquálido soltou Zé Dirceu e que ele advogara para criminoso internacional (Battisti); que a irmã dele advoga pro Joesley (segundo se comenta); depois da sessão que votara pela proibição da vaquejada e pela liberação do aborto. Eu lembro ainda que ele votou pela proibição de Estado contratar assessoria juridica e ainda que quem julga prefeito não é Câmara. Enfim, só fortaleceu minha convicção de sempre que esse cidadão jamais teve envergadura jurídica para integrar aquela Corte. É mais fraco juridicamente falando que sua própria densidade corporal. A ele, diria eu que o Gilmar é uma das maiores mentes juridicas daquela Casa e do Brasil, a ele ali só fazendo parelha Marco Aurélio e o decano Celso de Mello. Respeite o Gilmar seu Barroso. Em medida de conhecimento juridico Vossa Excelência só tem altura suficiente para lhe alcançar as botas pantaneiras.

Que ele se irrita não é nenhuma novidade, mas não tem como não se irritar com a quatidade de asneiras que passaram a ser ali proferidas a partir do momento em que os opacos se tornaram maioria.

Infelizmente, são essas as vozes jurídicas brasileiras que ecoam mais alto. Como algumas são desafinadas. Hehehe 

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