Passado uma semana do anúncio da bomba que iria aniquilar República e que mostrou-se não passar de um estalinho, o Brasil começa a retomar a normalidade.
Claro que não sem deixar marcas.
É fato que de forma irresponsável houve a divulgação com estardalhaço de que o Presidente havia avalizado o pagamento de propina a Eduardo Cunha. Com a divulgação da gravação constatou-se que era uma inverdade.
Em função dessa divulgação inverídica a bolsa caiu e o Dólar subiu. Na véspera, a JBS Friboi vendeu ações e comprou uma fortuna em dólares que estavam em baixa, lucrando, dessa forma, milhões, quiçá bilhões.
O Ministro Facchin autorizou investigar o Presidente com base na delação homologada.
Parlamentares e a OAB ingressaram com pedidos de Impeachement do Presidente com base em um Flagrante armado, o que fulmina de validade até a investigação, vez que nosso ordenamento jurídico não permite que se arme uma situação para levar outrem ao cometimento de um crime.
Parlamentares ligados ao governo anterior tentaram impedir as votações das reformas no Congresso Nacional e levaram populares alinhados, juntamente com as centrais sindicais, para as ruas em ativismo contrário às reformas e ao fim da contribuição sindical, tudo embalado pelo grito de “fora Temar” e do pedido oportunista de “diretas já “.
Mesmo com todo o esforço para desestabilizar o Governo, o Presidente continua resistindo. Ombreados com ele estão os partidos que compõem a base aliada, os quais compreenderam o momento delicado por que passa o País e não se deixaram levar pelas pressões daqueles que pretendem apear Michel Temer do Poder. Esses Deputados e Senadores merecem o aplauso da Nação brasileira, afinal, quando tudo parecia perdido, esses parlamentares se revestiram de patriotismo e estão provando para o mundo que o Brasil possui uma democracia sólida que pode superar as adversidades.
Quanto ao Brasil, este está descobrindo mais uma vez que um filho seu não foge à luta.
Pelo menos aqueles que amam seu País.