Connect with us

Variedades

Por um novo amanhã

Published

on

Desde ontem eu buscava uma forma de expressar esse sentimento que trazia comigo. Voltava os olhos para o passado próximo e revia esse 2018 que finda, mas não conseguia colocar no papel as impressões que tinha e tenho sobre tudo o que vi e vivi. Tempos estranhos. Afinal, foi um ano de arrocho, grandes perdas – algumas irreparáveis – mas também de conquistas historicas. A crise foi controlada, mas não revertida. Muitas empresas fecharam, tivemos aumento de impostos, muito desemprego, fome crescente, mortes a granel, enfim, nada do que se orgulhar. Contudo, dentre tantas coisas ruins, perder o Museu Nacional para as chamas me pareceu ser a de maior significado por tudo o que representa. Tive a sorte de tê-lo conhecido aos 11 anos e de ter podido levar meus filhos para conhecer. Milhões não tiveram e nem terão essa possibilidade.

Nem tudo, entretanto, foram tragédias. Voltei a lecionar em grande estilo – na maior universidade particular do norte, nordeste e centro-oeste do Brasil, a Uniceuma – e conquistei o respeito e o carinho dos meus alunos; vi minha filha Vanessa terminar o ensino médio e ser aprovada no vestibular para Odontologia, meu caçula Sérgio Henrique se alfabetizar e meu Sérgio Filho se desenvolver como atleta e consolidar seu caminho educacional. Momentos de grande alegria que a emoção não permitiu transformar em texto. Quanto aos filhos, méritos pessoais deles e de sua incansável mãe.

No campo político, perdemos as eleições locais para o Governo do Estado, mas impedimos o comunismo de se apoderar da OAB, reelegendo Thiago Diaz Presidente. Vencemos para Presidente da República com Jair Messias Bolsonaro, destinatário das nossas maiores esperanças de um Brasil melhor, mais austero e igualitário, desenvolvimentista, justo e gerador de oportunidades para todos. Brasil acima de tudo e Deus acima de todos é um novo lema a vigorar lado a lado com o nosso Ordem e Progresso.

Não nutro grandes expectativas quanto ao Maranhão num primeiro momento. Transbordo-as quanto ao nosso País e espero que possamos ajudar a fazer um mundo melhor. Tem muita coisa errada acontecendo que precisa ser corrigida. É preciso combater a fome, melhorar a saúde e a educação, reedificar as estruturas do mundo para garantir um amanhã melhor para os nossos filhos e para aqueles que virão depois deles. É chegada a hora de replantar a semente. Como já dizia Olavo Bilac, é preciso desde a infância ir preparando o futuro. Afinal, não nasce a planta perfeita, não nasce o fruto maduro, e para obter a colheita é preciso semear.

Hoje pela manhã, recebi por Whatsapp o vídeo que agora divido com vocês. Trata-se de uma bela canção de Michael Jackson regravada pelo cantor Daniel e por três crianças que ajudam a disseminar esse grito de esperança por dias melhores. Confesso que já não me lembrava dela. Fui em busca da tradução e posto aqui também para o conhecimento de todos o original legendado e a regravação.

Heal The World (tradução)

Michael Jackson

Essential Michael Jackson

 

Cure o Mundo

“Pense sobre as gerações e elas dizem

Nós queremos fazer deste mundo um lugar melhor

Para nossos filhos

E para os filhos dos nossos filhos

Para que eles saibam

Que este é um mundo melhor para eles

E saibam que podem

fazer deste um lugar ainda melhor

Há um lugar no seu coração

E eu sei que é amor

E este lugar pode ser

Muito mais brilhante do que amanhã

E se você realmente tentar

Você descobrirá que não há necessidade de chorar

Neste lugar você vai sentir

Que não há mágoa ou tristeza

Há caminhos para chegar lá

Se você se importa o suficiente com a vida

Faça um pouco de espaço

Faça dele um lugar melhor

Cure o mundo

Faça dele um lugar melhor

Para você e para mim

E toda a raça humana

Há pessoas morrendo

Se você se importa o suficiente com a vida

Faça dele um lugar melhor

Para você e para mim

Se você quer saber porque

O amor não pode mentir

O amor é forte

E só nos dá dádivas alegres

Se nós tentarmos, nós veremos

Nesta benção

Não podemos sentir medo ou temor

Paremos o existir e comecemos o viver

Em seguida, sempre sentiremos

Que o amor é suficiente para nós crescermos

Então faça um mundo melhor

Faça um mundo melhor

Cure o mundo

Faça dele um lugar melhor

Para você e para mim

E toda a raça humana

Há pessoas morrendo

Se você se importa o suficiente com a vida

Faça dele um lugar melhor

Para você e para mim

E o sonho em que fomos concebidos

Revelará um rosto alegre

E o mundo em que sempre acreditamos

Brilhará novamente em graça

Então por que continuamos sufocando a vida?

Ferindo a Terra, crucificando sua alma

Mas é claro ver

Que este mundo é divino, é a luz de Deus

Nós podemos voar tão alto

E nunca deixe nossos espíritos morrerem

No meu coração eu sinto

Vocês todos meus irmãos

Crie um mundo sem medo

Juntos nós choraremos lágrimas de alegria

Veja as nações transformarem suas espadas

Em arados

Nós realmente poderíamos chegar lá

Se você se importou o suficiente com a vida

Faça um pouco de espaço

Para fazer um lugar melhor

Cure o mundo

Faça dele um lugar melhor

Para você e para mim

E toda a raça humana

Há pessoas morrendo

Se você se importa o suficiente com a vida

Faça dele um lugar melhor

Para você e para mim

Há pessoas morrendo

Se você se importa o suficiente com a vida

Faça dele um lugar melhor

Para você e para mim

Para você e para mim

(Faça um lugar melhor)

Para você e para mim

(Cure o mundo em que vivemos)

Para você e para mim

(Salve-o para nossas crianças)

Heal The World

”Think about the generations and they say:

– We want to make it a better place

For our children

Acredito que também podemos dar a nossa contribuição, seja dando bons exemplos para as crianças, orientando a não colar na escola, plantando uma árvore, seja não jogando lixo nas ruas ou nos rios e praias, apenas para citar alguns exemplos. Um pequeno gesto pode representar muito no futuro.

Existem pessoas morrendo, por doenças, pelas drogas ou pela fome. Aprenda a dizer não quando necessário. É preferível ver seu filho chorar hoje pelo que não alcançou do que vocês chorarem pela tragédia que se abateu sobre todos pelo não que você deixou de dizer. A construção de um novo tempo começa em casa, hoje. Vamos ajudar a curar o mundo, por um novo amanhã.

Feliz ano novo.

1 Comment

1 Comment

  1. iyiwumi

    25 de fevereiro de 2021 at 08:56

    http://mewkid.net/when-is-xuxlya3/ – Amoxicillin Online Buy Amoxicillin Online sda.ptla.sergiomuniz.com.br.cmd.ld http://mewkid.net/when-is-xuxlya3/

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Variedades

SONHOS DE UM PALHAÇO

Published

on

Certas coisas nos fazem encontrar a ficção numa proporção em que fica difícil distinguir o real do imaginário. Nesta última semana foi assim e até agora não consegui distinguir um do outro.

Não é novidade para ninguém que sou professor universitário. Talvez seja uma das maiores alegrias que já tive, a qual me foi proporcionada pelo meu amigo/irmão Clóvis Fecury. Foi ele quem falou para o então Reitor da nossa Universidade Ceuma que a instituição gostaria de ter uma pessoa com o meu perfil como professor. Para quem são sabe, a minha trajetória profissional caminha lado a lado com essa Instituição de Ensino Superior que, se não trabalhei desde o dia em que nasceu, pude lhe auxiliar nos primeiros passos. Acho que quando cheguei tínhamos pouco mais que cinco anos de fundação. Fui seu primeiro Assessor Jurídico e hoje, trinta e um anos após a minha formatura, completo mais um ano como professor do Curso de Direito. Entreguei meu nome e toda a minha vitoriosa carreira à Instituição que, fundada por Mauro de Alencar Fecury, me recebeu como professor. Na Universidade Ceuma cheguei especialista em Direito Processual Civil e me tornei Mestre.

Na Universidade Ceuma me descobri muito mais que um simples professor. Aqui me tornei um agente do futuro, mais um a construir o amanhã. Me tornei um construtor de futuro, um transformador de sonhos, do universitário e de toda uma família.

Vivi e vivo seus sonhos. Suas dificuldades e suas superações.

Nesta semana tivemos mais uma formatura. Vários ex-alunos colaram grau. Não pude comparecer por medidas de segurança, mas fiquei feliz em saber que novamente cumprimos com nossa missão. Entregamos para o mercado de trabalho profissionais gabaritados, fruto de uma formação de extrema qualificação, pautada nos mais modernos conceitos e metodologias pedagógicas.

O professor é o cidadão que sai de casa para construir o amanhã. Se depara com os mais variados perfis. Apresenta um conteúdo definido, cria outros ou ainda constrói momentos que somente serão compreendidos no futuro, mas planta a semente, igual àquele lavrador que a coloca no chão para amanhã colher. O professor é igual ao palhaço: oculta o seu sentimento atual para fomentar o propósito de tantos. É aquele que faz rir mesmo estando dilacerado por dentro. Esse é o seu papel. Instruir, construir o amanhã mesmo que, para ele, até mesmo o hoje esteja em risco.

Ao refletir sobre tudo isso, não tive como não me lembrar de um dos maiores nomes da nossa música popular brasileira. Na década de 70, Antonio Marcos gravou uma de suas mais icônicas músicas. Sonhos de um palhaço reflete um momento,  a perda de um amor, um instante de dor e reflexão. Um espaço temporal em que, espelho da vida docente, o sorriso e a maquiagem ocultam uma dor presente. Ninguém sabe o que o palhaço está vivendo, mas ele precisa seguir em frente com a sua missão, seja ela divertir ou construir o amanhã.

Lembrei de Elimar Santos retirando a maquiagem do palhaço enquanto interpretava essa belíssima música. Infelizmente não localizei as imagens. Se algum leitor as tiver, por favor me envie no Instagram. Farei questão de integrar o texto com ela.

Disponibilizo vídeo e letra para vocês:

Seja na vida pessoal ou profissional, essa música reflete a realidade de quem precisa sorrir, ainda que o seu desejo seja apenas chorar.

Antonio Marcos faleceu aos quarenta e seis anos, consumido por uma depressão aguda, vítima de insuficiência hepática causada pelo consumo excessivo de álcool e drogas. Mesmo com uma carreira recheada de grandes sucessos como “Se eu pudesse conversar com Deus”, “O homem de Nazareth ” e “Como vai você “, ele sucumbiu às oscilações do mercado fonográfico e desilusões amorosas.

 

 

Ninguém sabe o que se passa com um professor. O aluno quer a aula. Ele precisa estar apto a ministrá-la. Estando triste ou não.

No final, resta o sonho de que a lágrima, muitas vezes presente na maquiagem, se transforme num sorriso ou num glorioso amanhã.

Continuarei sorrindo e sonhando.

Continue Reading

Variedades

Pura insensatez

Published

on

Sempre fui um aficionado por história e por cinema. Quando um se mistura com o outro se torna um atrativo que merece atenção.

Tempos atrás me deparei com o filme 13 dias que mudaram o mundo. Ele conta a história da descoberta, pelos americanos, de que mísseis soviéticos estariam sendo colocados em Cuba, gerando a famosa crise dos mísseis, que quase nos levou a mais uma guerra mundial, desta feita com a utilização de ogivas nucleares. Com muita diplomacia, John Kennedy conseguiu que tudo não passasse de um susto.

Não preciso lembrar a ninguém que a bomba atômica foi usada pela primeira e única vez na segunda guerra mundial, mais precisamente em Hiroshima e Nagasaki, grandes, populosas e importantes cidades Japonesas, o que levou à rendição no grande Império do sol nascente.

Infelizmente, por ser o homem predador do homem, outras grandes potências se dedicaram a controlar o átomo. Não para gerar energia (fim que seria perfeitamente aceitável), mas para produzir armas, inicialmente sob o argumento de se defender. Uma pena que aquela que defende é a mesma que ataca.

Estamos vivendo, a mais de um ano, uma guerra que a todos ameaça. A Rússia de Putin ataca a Ucrânia de Zelensky. O que era uma questão paroquial tendo como fundo uma adesão da Ucrânia à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) – os países que integram o tratado, se atacados, são defendidos por todos os integrantes (um por todos e todos por um) -, se configura um expansionismo Russo bloqueado pelos tratadistas, tendo como elemento limitador os combustíveis fósseis, notadamente o gás natural. Em suma: a Rússia queria se expandir, a OTAN apoiou a Ucrânia e só não botam para moer porque a Rússia pode cortar o fornecimento dos combustíveis fósseis.

Simples assim.

Enquanto isso, Zelensky fica a cada dia mais solicitando uma fortuna dos países aliados para manter o esforço de guerra e, por último, contando com a senilidade de Biden, bombardeou a Rússia com mísseis americanos.

Uma senhora excrescência fisiológica, para não dizer uma p… c……

Não bastasse essa guerra estar impactando o mundo através do comércio (sim, nos impacta pela dificuldade de aquisição de fertilizantes, diesel e venda de bovinos, suínos e frangos, dentre outras comodites), esse conflito pode nos levar a uma guerra nuclear.

Explico.

Poucos países dominam a tecnologia atômica, mais precisamente Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido, Paquistão, Índia, Israel e Coreia do Norte. Destes, Rússia, China e Coreia do Norte são aliados.

Se já não fosse preocupante desembarcarem milhares de soldados coreanos para lutar ao lado dos Russos, Biden autorizou a Ucrânia a usar Mísseis americanos para ataque. Será que é tão difícil para o congresso americano impedir esse louco inconsequente? Se não sabem fazer me coloco à disposição para ir lá e orientar como.

Ficamos à beira de um conflito nuclear porque um cidadão que não se aguenta sobre as próprias pernas autorizou o inimaginável. Retiro o que disse se me mostrarem que foi autorizado pelo Congresso e aí falarei o mesmo sobre o Congresso Americano.

Me comprem um bode, pelo amor de Deus.

Fosse um comando do Trump tava a globolixo e meio mundo de imprensa descendo o pau no cara. Como foi o Biden estão todos calados. Pqp.

A Rússia já contra-atacou com Mísseis que podem levar ogivas e ninguém reage a essa insanidade?

Acho que está na hora de parar de digitar e começar a cavar meu quintal. Quem sabe ainda consigo construir um bunker e armazenar alimentos antes que esses loucos detonem a terra. Será que um ano de reservas seria suficiente? Quanto de lacticínios, charque, carne de sol e outros víveres será que consigo armazenar antes que acabem com a vida na terra?

Se soubesse falar inglês, russo, chinês, mandarim ou correano diria: resolvam suas diferenças num jogo de palitos, poker ou até bolinha de gude. Se não aceitarem a sugestão, vão tomar bem no meio do olho dos seus c..

Vocês se estranham por aí e nós que sofremos as consequências? Em bom maranhês: vão se catar, Siô!

Se continuarem com essa insensatez, não tenham dúvidas: mandaremos nossa arma secreta para acabar com essa bagaça. Na guerra, a vítima, o acusador e o Juiz podem ser o mesmo. Não vacilem. Se aqui nem em guerra estamos e já vivemos em um regime velado de exceção, quanto mais aí. Se continuarem a encher o saco o careca vai praí e o bicho vai pegar e ainda leva o Darth Vader do Planalto pra ajudar nos decisórios. Ataque se faz com guarda e retaguarda e nesse caso, desgraça pouca é tiquinho. Hehehe

P. S.: Me comprem logo um rebanho de bodes, que só um é pouco pro tamanho da necessidade fisiológica que vocês estão fazendo, pra não dizer pro tamanho da m…..

 

Continue Reading

Variedades

Chorando na chuva

Published

on

Recordação.

Palavra que exprime memória de eventos passados e que, por algum motivo, ficam guardados no nosso subconsciente e que, em algum momento, se apresentam para nos fazer reviver bons momentos ou, quem sabe, apenas sentimentos bons que gostaríamos de reviver, se fizessem presentes outra vez.

Final de tarde, perdido na solidão de um instante, busquei no YouTube alguma música que me remetesse a momentos felizes e encontrei nos acordes iniciais de “Crying in The Rain” cantada pela banda norueguesa A-ha, a resposta para a minha busca.

Como em um passe de mágica, me veio à lembrança o comercial da Lacta sobre o chocolate Laka. O comercial mostrava um jovem imberbe, pré-adolescente talvez, indo ao encontro de sua namoradinha. Enquanto a aguardava e como ela demorava, acabou por comer o chocolate branco laka que havia levado para ela. Com a sua chegada, ele diz a ela: ” trouxe um laka para você “. Ela pergunta: “cadê?”. E ele, sem receio, lhe diz: ” tá aqui”, e lhe beija. Ela, feliz, diz em seguida: “Dá mais um pouquinho?”. Tudo tendo ao fundo essa icônica música. Um marco para a minha geração de nascidos no século XX. Imagino tantos quantos, nostálgicos como eu, se lembram desse momento singular.

O comercial, registre-se, foi produzido pela empresa W/Brasil, com a assinatura do publicitário Washington Olivetto, falecido recentemente em 2024. Considerado um marco da publicidade nacional, foi premiado com o “Leão de Ouro” em Cannes,  consoante nos foi gentilmente informado por Polyana Amaral em nosso Instagram @sergiommuniz.

Os tempos mudaram. O politicamente correto tomou conta do mundo. Talvez hoje surgisse até quem se posicionasse contra a exibição desse conteúdo. Muitos prefeririam mostrar jovens do mesmo sexo ou mesmo adultos se relacionando. Afinal, esse seria o politicamente correto de hoje. Prefiro o passado. Questão de opinião.

Contudo, em que pese a singularidade do comercial apresentar um inocente beijo otimizado por um excelente chocolate branco (mensagem transmitida com excelência) e por uma música de melodia espetacular, penso hoje, impulsionado pelas facilidades da modernidade que nos disponibiliza a tradução da letra no YouTube, que esta não espelha a intenção do comercial. Com efeito, a canção aponta para uma separação e não para a única proposta no comercial.

Crying in The Rain (chorando na chuva) é uma música composta por Howard Greenfield e pela grande Carole King (uma das maiores compositoras americanas) e originalmente gravada pela dupla The Everly Brothers.

Contudo, foi no início da década de 90 que ela fez enorme sucesso na versão da Banda A-ha. Consoante se apresenta a seguir, a música fala de alguém que já não tem consigo seu grande amor e que afirma que suas lágrimas serão ocultadas pela chuva. Ela não saberá que ele ainda a ama, mesmo só restando mágoas. Por isso ele chorará sua tristeza na chuva.

É certo que muitos seguiram o exemplo do comercial. Marcaram o encontro, levaram o chocolate e repetiram a fala e o gesto para se entregar no romântico beijo.

Lembro com saudade dos momentos parecidos que vivi. Ter podido acompanhar algo parecido com minha filha e meu filho do meio me faz acreditar que ainda é possível sonhar com um romance juvenil, daqueles de outrora, daqueles do “Me Dá um Beijo” de 1989.

Sei que muitos pais da minha geração estão vivendo tudo isso, talvez até mesmo enquanto escrevo estas breves linhas.

Sendo apropriada a música ou não, ela marcou uma geração, seja pela época em que foi composta e usada, seja por refletir a realidade posterior de tantos que, um dia, acreditaram no romantismo do momento. Creram que o amor seria para sempre.

De uma forma ou de outra, chorar sob a chuva pode ser ainda uma boa opção. Apaixonado, ou não.

Continue Reading

Trending